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quinta-feira, 10 de julho de 2014

Descoberto como evitar que o câncer se alastre

Foto: reprodução/internet - Cientistas do University College London, em Inglaterra, encontraram uma forma de impedir a metástase, ou seja, que o câncer se espalhe de um órgão para o resto do corpo.
Eles descobriram que para se moverem pelo corpo humano, as células se transformam e passam para o estado líquido, através de sinais químicos.

Bloqueando estes sinais, os pesquisadores acreditam que será possível fazer com que as células do câncer parem de se espalhar pelo organismo e aumentar o tratamento da doença.

A pesquisa 
Os cientistas britânicos recorreram a células embrionárias para estudar como os grupos celulares se movem durante um processo de desenvolvimento, que é semelhante ao usado pelas células cancerígenas para alastrar pelo corpo. 

A equipe, coordenada por Roberto Mayor, descobriu a existência de uma molécula denominada ácido lisofosfatídico (LPA, na sigla em inglês), que provoca a passagem das células de um estado sólido a um estado líquido.

Desligando a ação desta molécula, as células doentes deixam de conseguir se movimentar, o que faz bloquear a propagação da doença. 

"Descobrimos uma forma de travar o movimento das células embrionárias bloqueando os sinais LPA. É provável que um mecanismo idêntico opere durante o ataque do câncer aos órgãos saudáveis, o que sugere uma alternativa promissora para futuros tratamentos oncológicos", afirma Mayor, especialista em biologia celular e do desenvolvimento, em comunicado. 

De acordo com o cientista, achava-se que "as células se moviam pelo organismo individualmente, ou em grupos".

"O que descobrimos agora é a existência de um estado híbrido em que as células enfraquecem as suas ligações com as células vizinhas, mas continuam a mover-se como um líquido, um movimento que podemos travar", acrescenta. 

O estudo também teve participação de pesquisadores do Kings College London, da Universidade de Cambridge e da Universidade de Akita, no Japão.

O resultado foi publicado na revista científica Journal of Cell Biology. Com informações do Boas Notícias

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