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terça-feira, 8 de abril de 2014

Músculo criado em laboratório se contrai e regenera

Fotos: Uni. Duke
Cientistas da Universidade Duke (EUA) criaram em laboratório um músculo capaz de se contrair e descontrair, como fazem os músculos ‘verdadeiros’.
O tecido foi implantado em ratinhos e demonstrou a sua capacidade de se regenerar. 
“É a primeira vez que um músculo criado em laboratório demostra uma capacidade de contração idêntica à dos músculos dos seres vivos. Isto representa um enorme avanço na área” da biomedicina, disse o professor Nenad Bursac, autor principal da investigação. 
O estudo conduzido pela Universidade Duke pode representar um importante passo no tratamento de doenças musculares degenerativas e de lesões. 
Os resultados da pesquisa foram publicados no jornal “Proceedings of the National Academy of Sciences”, no mês passado.
Após muitos anos de pesquisa, a equipe liderada pelo bioengenheiro Nenad Bursac descobriu que o segredo para criar músculos eficazes em laboratório exige duas coisas: fibras musculares com boa capacidade de contração e células-tronco.
Quando são saudáveis, os músculos animais possuem uma série de células satélites armazenadas, que são ativadas sempre que há uma lesão de maneira a dar início ao processo de regeneração.
A equipe conseguiu adicionar esta capacidade ao seu músculo de laboratório, ao criar nichos onde estas células aguardam ‘a sua vez’ de entrar em ação.
Para provar a capacidade regeneradora do seu músculo, a equipe provocou, no tecido criado em laboratório, pequenas lesões e verificou que as células, localizadas em nichos criados especificamente para esse efeito, multiplicavam-se regenerando, com sucesso, o músculo e as veias que alimentam o tecido.
A capacidade de contração foi testada através de pequenos impulsos elétricos demonstrando que este músculo tem 10 vezes mais força do que os músculos criados, até hoje, em laboratório.
Além dos testes em laboratório, o músculo foi também testado, durante duas semanas, em ratinhos, confirmando-se a sua eficácia em seres vivos.
O próximo passo, nos próximos anos, será verificar se este músculo pode ser usado para curar doenças e lesões no corpo humano.  Com informações do Boas Notícias

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