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segunda-feira, 21 de abril de 2014

Médica holandesa cuida de 2.600 jovens no Brasil como voluntária

Foto: Nidin Sanches/Odin/PS
Irene Adams é o nome da médica holandesa, que se apaixonou pelo Brasil e vive há quase 30 anos em Belo Horizonte, Minas Gerais, ajudando jovens.
Especializada em imunologia e oncologia, ela diz que seu trabalho voluntário é uma forma de retribuir a calorosa acolhida que encontrou ao desembarcar por aqui, acompanhando o marido, um economista que atuava no ramo do petróleo. ??
Ela é fundadora da Clínica Ammor - Ação Multiprofissional com Meninos em Risco, que atua com prevenção e diagnóstico de doenças sexualmente transmissíveis, sobretudo a Aids, entre crianças e adolescentes carentes.
Com 25 anos de história completados neste ano, a clínica atende 2 651 jovens e conta com setenta entidades parceiras.
"Eu tenho dois filhos e mais de 2 600 meninos", brinca Irene.
À frente de uma equipe de cinco profissionais voluntários, ela comanda o trabalho com pulso firme e muito afeto.
"Beijo e abraço todos os meus pacientes", diz.
"Acima de tudo, eles necessitam de carinho."??
A clínica ocupa hoje uma casa de dez cômodos na Rua Além Paraíba, no bairro Bonfim.
Mas, até chegar à atual sede, a médica precisou percorrer um penoso caminho em busca deparcerias.
Ela começou como voluntária no Ambulatório de Imunodeficiências Primárias da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), trabalho que evoluiu para um projeto de prevenção à Aids em parceria com a Pastoral do Menor.??
As abordagens iniciais eram feitas nas ruas e em abrigos públicos.
Mais tarde, Irene passou a atender na Casa de Apoio aos Meninos e Meninas de Rua, nos porões da Igreja Nossa Senhora da Conceição, também no Bonfim.
Em 1988, ela conseguiu o primeiro financiamento para o trabalho - o auxílio veio da Johns Hopkins University, dos Estados Unidos.
Hoje, Irene conta com uma rede de doadores da Holanda.
Foi, em grande parte, graças a eles que teve a oportunidade de adquirir o imóvel onde são realizados consultas e exames médicos.
A clínica também treina educadores para que atuem em abrigos e campanhas de conscientização dos profissionais de saúde contra o preconceito em relação à Aids. ? Com informações do Planeta Sustentável.

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