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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Mulher com oito nomes em identidade tenta mudar o seu registro

Uma dona de casa de 31 anos, moradora de Planalto Serrano, na Serra, Grande Vitória, passa por problemas desde criança devido ao seu registro inusitado, com oito nomes e um sobrenome.
Talita Zoraide Kiyoko Domenica Monaliza Ericleia Anastacia Josefina Galdino conta que sempre foi alvo de brincadeiras e piadas. Ela busca, junto à Defensoria Pública do município, eliminar seis dos oito nomes que constam em seus documentos.
De acordo com Talita, no momento do registro, seu pai quis fazer uma homenagem a uma tia, às avós e a uma prima, além de incluir nomes de que ele gostava. "Minha mãe não teve escolha. Meu pai chegou com a certidão no hospital e nem perguntou para ela se queria esse nome ou não", contou.
A dona de casa disse, ainda, que só conseguiu escrever o nome aos 9 anos de idade e ficava dentro do quarto, decorando para não errar. "Enfrentei muitos problemas por causa do meu nome e, por isso, quero mudar e fica apenas com Talita Zoraide. Isso vai melhorar minha vida e também a dos meus filhos", disse.
Entre os problemas enfrentados, Talita lembra de quando foi abrir um crediário em uma loja e o caixa chamou o segurança para que a acompanhasse até o Departamento de Polícia Judiciária (DPJ). "Pediram todos os meus documentos e acharam que eram falsos", declarou.

Troca de nomes
De acordo com o defensor público Hélio Antunes, o primeiro passo para realizar uma troca de nome é procurar a Defensoria Pública do município.
"Dependendo da cidade, o processo pode durar entre seis meses e um ano. É possível mudar o nome, acrescentar um apelido ou suprimir um nome que gere algum tipo de constrangimento", afirmou.
Ainda segundo Antunes, a pessoa precisa comprovar que tenha sofrido algum tipo de constrangimento com o nome.
"A alteração pode ser feita para tirar o nome do ex-marido, corrigir erros de grafia e principalmente para evitar constragimentos, mas é preciso ter atenção. É uma decisão muito séria", disse Hélio. O processo não gera nenhum custo para a pessoa, explica o defensor público. Por: G1ES

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