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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Empresária vende mais bijuterias para pets do que joias para humanos

A empresária Regiane Nagalli, de 48 anos, vende joias em prata no atacado desde 1975. Dentro de sua cartela de produtos há brincos, pulseiras, colares, pingentes e tornozeleiras — todos produzidos pela própria empresa, chamada Joias Nagalli.

Há dois anos, no entanto, Regiane decidiu ampliar seu ramo de atuação: abriu umanova fábrica, a Peludos, e passou a comercializar também bijuterias para cães e gatos.

“Há nove anos eu comprei um cachorro e trouxe aqui para a empresa. Sem que percebêssemos, o animal foi mudando nosso jeito de pensar em negócios. Foi quando decidi pesquisar o setor pet e produzir peças para atender esse mercado que eu mesma sou consumidora”, recorda Regiane.

E a ideia trouxe bons resultados. Enquanto a Joias Nagalli prevê expansão de 12% em vendas em 2013, a Peludos deve fechar com alta de 30%. “Gosto mais de produzir para animais do que para seres humanos. Os detalhes são muito mais delicados”, admite a empresária.

Dentro do portfólio de produtos da Peludos há correntes, colares e presilhas para cães e gatos (veja galeria abaixo). Também são vendidos produtos para humanos relacionados ao mundo pet, como colares e pulseiras com pingentes de diversas raças de animais de estimação.

“O ser humano está em um nível de carência tão grande que acaba investindo mais nos seus bichos do que nele próprio”, avalia Regiane.

No entanto, segundo a empresária, os lojistas ainda não estão prontos para vender produtos de luxo — e mais caros — para animais: “Muitos comerciantes nem sabem que existe esse tipo de peça para cães e gatos. Outros acham que elas não têm saída no mercado.”

Preço dos produtos

Uma presilha para cachorro, por exemplo, sai por R$ 20 para o consumidor final. Já uma coleira de luxo para animais de médio porte está à venda nas lojas por R$ 90.

Com a maioria dos clientes no Estado de São Paulo — na capital paulistas há superoferta de petshops — , a empreendedora está em busca de representantes para distribuir seus produtos em todo o País.

“A capital paulista ainda é a que mais consome produtos do setor pet, mas queremos aumentar a nossa capilaridade”, destaca ela, que não revela o faturamento das duas empresas.
Fonte: com informações do IG

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