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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Três Estados concentram mais da metade do PIB do país, diz pesquisa do IBGE

Do UOL, em São Paulo
Os três Estados com a maior economia do país foram responsáveis, sozinhos, por 53,1% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil em 2011.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (22) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e são os mais recentes disponíveis.
O grupo formado por São Paulo (32,6%), Rio de Janeiro (11,2%) e Minas Gerais (9,3%) concentrou, sozinho, 53,1% de toda a economia do país.
O número é 1,7 pontos percentuais menor que em 2002, quando os mesmos três Estados somavam 54,8% do PIB. 
Já os dez estados com menores participações somaram 5,3% em 2011, enquanto os outros 12 estados passaram de 27,1% para 29,5% no período, o maior crescimento entre os três grupos.

SP perde participação; Rio aumenta
A região sudeste manteve-se no mesmo patamar de 2010, ao responder por 55,4% de participação no PIB nacional em 2011, mas houve uma redistribuição entre a representação dos Estados.
São Paulo passou de 33,1% em 2010 para 32,6% em 2011. Isso ocorreu porque a indústria de transformação brasileira atingiu, em 2011, sua menor participação na série (14,6% contra 16,2% em 2010). Com isso, o estado teve perda de representatividade da indústria de transformação de 42,0% para 41,8%.
Já o Rio de Janeiro respondeu por 11,2% do PIB em 2011, um ganho de 0,4 ponto percentual em relação a 2010, resultado influenciado pela elevação do preço médio do petróleo. Com isso, houve aumento da participação de 35,3% para 39,8% da atividade da indústria extrativa fluminense.
Minas Gerais permaneceu com a mesma participação de 2010 (9,3%), uma vez que a indústria extrativa, que tem no minério de ferro seu principal produto, perdeu participação relativa no Brasil em função do ganho de representatividade dos estados produtores de petróleo.

Sul e Nordeste perdem espaço; Norte e Centro-Oeste avançam
A região Sul, com participação de 16,2% no PIB, teve sua representação reduzida em 0,3 ponto percentual entre 2010 e 2011. O Rio Grande do Sul passou de 6,7% em 2010 para 6,4% em 2011. Santa Catarina ganhou 0,1 ponto percentual, ficando com 4,1%, e Paraná manteve o mesmo patamar de 2010, 5,8%.

A região Norte, com 5,4% do PIB em 2011, avançou 0,1 ponto percentual de participação entre 2010 e 2011. O ganho de participação da região ficou por conta do avanço de Rondônia, de 0,6% em 2010 para 0,7% em 2011, influenciado pelo impacto da construção das hidrelétricas de Jirau e de Santo Antônio, no rio Madeira.
A região Nordeste reduziu sua participação em 0,1 ponto percentual em 2011, representando 13,4% do PIB. Dos Estados nordestinos, apenas Maranhão, Paraíba e Bahia alteraram suas participações no PIB brasileiro.
Maranhão (1,3%) e Paraíba (0,9%) avançaram cada um cerca de 0,1 ponto percentual. A Bahia perdeu 0,2 ponto percentual entre 2010 e 2011, passando de 4,1% para 3,9%.
Já a região Centro-Oeste avançou 0,3 ponto percentual em 2011, restabelecendo o nível de 2009 (9,6%). Goiás e Mato Grosso foram os estados que mais contribuíram para este ganho de participação.
Goiás passou de 2,6% para 2,7% do PIB nacional em 2011, ganho de participação relacionado ao desempenho da indústria de transformação. 
Mato Grosso, com 1,7% do PIB em 2011, ampliou participação em 0,1 ponto percentual em relação a 2010. Este ganho está relacionado à expansão da agropecuária, que passou de 6,9% em 2010 para 8,0% em 2011, influenciada pelo aumento do preço do milho e pelo aumento da produção de soja.

PIB per capita do DF é três vezes maior que o nacional
Em 2011, oito estados (Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Paraná) apresentaram PIB per capita acima da média brasileira (R$ 21.535,65). 
O Distrito Federal, com o maior PIB per capita brasileiro, R$ 63.020,02, representou quase três vezes a média brasileira e quase o dobro da registrada em São Paulo (R$ 32.449,06), o segundo maior do país. 
Entre os estados com menor PIB per capita, encontram-se Maranhão (R$ 7.852,71) e Piauí (R$ 7.835,75), que foram cerca de 36% do brasileiro.

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