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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Mapa aponta 80 áreas com condições de receber parques eólicos na Bahia

A Bahia tem o maior potencial do Brasil de geração de energia pelo vento. O "Atlas Eólico da Bahia" aponta que pelo menos 80 áreas têm condições climáticas e econômicas para receber parques eólicos. O mapa foi lançado nesta quarta-feira (13), durante o Fórum Nacional de Energia Eólica, que aconteceu em Salvador.
"A gente descobre aqui um pré-sal, algo melhor. É uma fonte de energia, que é a mais barata hoje, e é limpa. Esse potencial, quando for aproveitado, também vai trazer benefício social e econômico muitíssimo importante", explica Odilon Camargo, presidente de uma empresa produtora de energia eólica.

A Bahia lidera a participação no setor eólico brasileiro com 40% dos projetos leiloados pelo governo federal. Segundo os especialistas, os investimentos podem ajudar o país a aumentar de 2% para 10% a participação dos "ventos" no sistema energético do brasil.

Em Sento Sé, no norte da Bahia, as torres funcionam desde o mês de abril e geram 90 megawats por hora, energia suficiente para abastecer uma cidade de 400 mil habitantes. No sistema eólico, o vento faz com que as pás da torres girem. Elas são ligadas a turbinas que produzem energia elétrica, que é levada por torres de transmissão até centrais e de lá segue para os consumidores.

Outro parque eólico funciona em Brotas de Macaúbas, na região sudoeste. Em Caetité, dois parques eólicos estão prontos desde o ano passado, mas a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) ainda não instalou as redes de transmissão que deveriam ter ficado prontas em julho de 2012. Se estivessem funcionando, seriam capazes de gerar 300 mw de energia, suficientes para abastecer mais de cinco milhões de pessoas.

Representantes do governo do estado falaram sobre o problema. "Essa é uma coisa grave, que eu considero que o governo federal, através da Eletrobrás e da Chefs, deve buscar de alguma forma dar solução para que isso seja resolvido imediatamente. Até porque temos regiões precisando de energia e essa energia seria fundamental para o desenvolvimento econômico dessas regiões", afirma o vice-governador e secretário de Infraestrutura, Otto Alencar. Do G1 BA, com informações da TV Bahia

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