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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Mulheres agredidas e sob proteção não são monitoradas

Os chutes e empurrões do vendedor de 44 anos deixaram marcas espalhadas pelo corpo e provocaram um sangramento na pesquisadora de 28 anos em uma das muitas agressões que ela sofreu durante oito meses de violência. Na última, ele, que já a tinha obrigado a abortar um filho do casal, chegou bêbado e a espancou. Hoje, apesar de ter medida protetiva da Justiça para que o ex-companheiro saia do apartamento e não se aproxime, ela teve que morar na casa de uma amiga. Assim como ela, somente este ano 758 mulheres necessitaram de medidas protetivas para proteger suas vidas em Salvador, segundo dados da 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher em Salvador. A lei Maria da Penha, no entanto, não prevê monitoramento destas mulheres. Cabe às próprias vítimas a responsabilidade de relatar se houve descumprimento. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA), houve um aumento no número de homicídios de mulheres no estado. Foram 173 mortes violentas de janeiro a julho de 2013, contra 165 do ano passado. Ocorreram ainda 11.312 casos de lesão corporal e 22.166 ameaças. (A Tarde)

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