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domingo, 28 de julho de 2013

Site que faz ranking de políticos quer influenciar as eleições de 2014

Induzir a população a votar em políticos que apresentem “boas práticas” no exercício do mandato e “demitir” aqueles que atuem de maneira contrária aos interesses públicos. Essa é a meta do site “Ranking Políticos”, iniciativa que pretende separar os bons dos maus parlamentares. A expectativa dos idealizadores é que a página eletrônica — www.politicos.org.br/ — auxilie já na nova estrutura do Congresso Nacional, que será eleita em 2014. Criada no ano passado pelos empresários Alexandre Ostrowiecki e Renato Feder, a página reúne fatos a respeito da atuação dos políticos e os disponibiliza para a consulta dos cidadãos, que podem avaliar e acompanhar o desempenho dos homens públicos. Ostrowiecki diz esperar que a repercussão do site influencie também no comportamento dos próprios políticos. — Quando estivermos crescendo, os próprios políticos vão perceber esse movimento e perceber que suas ações têm consequências maiores do que eles imaginam hoje. O político que estiver pensando em fazer alguma coisa errada não vai fazer, pois sabe que tem chance de ser “demitido” na próxima eleição.
As informações utilizadas para classificar os políticos são todas públicas, muitas delas oriundas de fontes oficiais. Para chegar ao "ranqueamento", foi estabelecida uma série de critérios que somam ou diminuem pontos na contagem dos políticos. Todos começam empatados com 200. Entre os itens avaliados, estão a frequência em sessões plenárias, a proposição de “matérias relevantes”, o respeito às leis, o combate à corrupção e aos privilégios e a redução do desperdício de dinheiro público. A página avalia a atuação de vereadores, deputados estaduais, federais e senadores. Para 2015, o plano é que também passem a ser ranqueados governadores e prefeitos. O site, que atualiza o ranking mês a mês, recebe 70 mil visitas diárias e não aceita financiamento externo. Para criar a página, os empresários investiram R$ 30 mil, e sua manutenção lhes custa R$ 2.000 mensais. — Optamos por pagar tudo do nosso bolso para não ter preocupação em buscar recursos nem vender favores para ninguém. Se a pessoa quiser contribuir, tem que mandar informações. É a única coisa que a gente aceita. Queremos manter o projeto puro em termos de controle e neutralidade, pois não dá para saber que tipo de pessoa vai aparecer. (R7)

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