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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Edilson Capetinha é acusado de fazer “gato” e dar calote

O ex-jogador de futebol, Edilson Capetinha, com passagens pelo Bahia, Vitória e Seleção Brasileira, é alvo de acusações de ex-funcionários que alegam não terem recebido salários e nem pagamentos de rescisões trabalhistas.

Os ex-funcionários da Estação Ed Dez Produções e da casa de shows “Estação Ed Dez”, Maria Célia dos Santos, 64 anos; Eliete Cedraz Rios, 43 anos; Robério Araújo dos Santos, 50 anos; Alan dos Santos Barbosa, 36 anos; Cátia Coutinho, 45 anos; e Marinalva Ferreira Lustosa, 60 anos, estiveram no final da tarde desta quarta-feira (10) na redação do Bocão News e para denunciar à reportagem do site, que o ex-jogador desativou a produtora sem avisar aos funcionários e nem realizar os trâmites de rescisões trabalhistas e obrigando-os a procurar a Justiça. Além disso, Edilson estaria com a casa de shows Eddez funcionando sem estrutura necessária.
Segundo a ex-agente de limpeza, Maria Célia dos Santos, que há quase 12 anos trabalha na casa de shows Estação Ed Dez, e não recebe pagamento há um ano e seis meses, a casa de shows ainda funciona, mas de forma precária. Maria Célia garantiu que o espaço funciona com energia elétrica gerada de ligação clandestina, conhecida como popularmente como “gato”.

Ainda de acordo com Maria Célia, Edilson teria feito o “gato” puxando energia da barraca de lanche da própria funcionária, acumulando uma dívida de R$ 7 mil.
Foto de uma das contas de energia da casa de shows em nome da funcionária.
“Quando ele ligou a luz aqui na minha barraca, não sabia que ele ia deixar atrasar e chegar nesse valor – quando vi a dívida de R$ 7 mil passei mal e fui parar no hospital. Ele também tem um plano de TV a cabo da Sky em meu nome”, afirma uma das funcionárias do Ed 10, que também disse que Edilson confessou para ela que precisava resolver a situação dos funcionários, pois ele pretende se candidatar a deputado nas próximas eleições de 2014.

O ex-técnico de som da Ed Dez, Robério Araújo Santos, 50 anos, que foi demitido em 2010, e, diferente dos outros ex-funcionários, recebeu os pagamentos rescisórios após seis meses, mas tem outro problema com Edilson. Segundo Robério, ele adquiriu tendinite e problemas auditivos durante a época que trabalhou na casa de shows. Diante da situação, entrou na Justiça para ser indenizado, mas Edilson não recebe as correspondências judiciais.

“Ele não recebe as notificações e um porteiro informou que ele deu ordem para não receber as correspondências. Ninguém acha ele”, afirma Robério.

O ex-road (assistente de palco) da banda Os Bambaz, Alan Barbosa, que também pertence ao Capetinha, está com uma causa ganha na Justiça desde 12 de junho de 2012, mas corre à revelia. “Era para ele ser pago no prazo de até 15 dias da data do julgamento, mas Edilson nunca é encontrado pela Justiça. Ele me deve em torno de R$ 70 mil reais e até hoje não recebi nada”, afirma o ex-assistente de palco, que informou também que constantemente Edilson muda de advogado por problemas de pagamento aos mesmos.

Com o fechamento da produtora, a ex-recepcionista Cátia Coutinho, que trabalhou durante 12 na empresa, foi dispensada sem nenhum aviso e somente depois de denunciar em um veículo de imprensa, foi comunicada do seu desligamento por telefone.
“Edilson me ligou depois que fui à imprensa denunciar que, após fechar a produtora Ed Dez Produções em agosto de 2012, os funcionários não foram desligados com rescisão trabalhista como manda a lei. O meu salário só foi pago em parcelas mensais durante três meses depois da denúncia”, desabafa Cátia.
A ex-funcionária continua com mais uma reclamação. “Eu entrei na Justiça e um preposto da empresa me pediu parcelar os pagamentos referentes á rescisão, mas ele só cumpriu os dois primeiros meses e até hoje estou sem receber nada. O maior problema é que Edilson nunca pode nos atender”, completou.

Outra situação complicada é a da ex-agente de limpeza da Ed Dez produções, Marinalva Ferreira Lustosa, que trabalhou sete anos na empresa, com salários atrasados e sem receber pagamentos rescisórios, não foi comunicada do seu desligamento e encontra-se com graves consequências da situação.
“Eu fui várias vezes trabalhar e fiquei do lado de fora esperando abrir a empresa e nada. Sem saber o que estava acontecendo, parei de ir, porque nem dinheiro para pegar transporte eu tinha mais. Para não dizer que não recebi nada, só saiu uma parte do FGTS, que ele recolheu e a outra parte ele não recolheu e por isso não recebi”, critica Marinalva.

A ex-agente de limpeza diz estar impossibilitada de se aposentar por causa do ex-jogador. “O INSS não foi pago e estou sem ter como dar entrada na aposentadoria”, afirma a Marinalva. “Estou com problemas de saúde. Preciso me cuidar e minha vida está atrapalhada por causa desse homem”, desabafa Marinalva.

A reportagem do Bocão News tentou contato com o ex-jogador Edilson Capetinha, mas até o fechamento da matéria, não obteve êxito. Fotos: Roberto Viana / Bocão News

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