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terça-feira, 9 de julho de 2013

Dilma deve lançar genérico do Minha Casa Minha Vida em marcha de prefeitos

Empenhada na busca por apoio político fora dos limites do Legislativo, mas com a memória ainda fresca da vaia que recebeu dos prefeitos, no ano passado, a presidente Dilma Rousseff deve lançar, na 16ª Marcha dos Prefeitos, uma espécie de genérico do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, voltado para as prefeituras.
O anúncio acontece em meio a uma tentativa da presidente de se aproximar dos chefes dos Executivos municipais e estaduais, no momento em que sofre com uma crise no relacionamento entre o Palácio do Planalto e a base de sustentação do governo no Congresso, e com a queda da sua popularidade nas pesquisas de opinião, em decorrência das manifestações. “Para nós, não é novidade o que o cidadão disse nas ruas. Isso já era pauta na nossa marcha. Nós precisamos é nos somarmos a esse movimento, para fortalecer a questão das prefeituras”, disse o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski.
A pauta de reivindicações que as prefeituras devem apresentar a Dilma será extensa. Para Ziulkoski, os municípios assumiram muitas atribuições na área social, na saúde e na educação, sem a contrapartida das receitas para bancar essas atribuições. Ele se reuniu ontem pela manhã com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti. “Nós temos hoje em torno de 5 mil prefeituras que estão negativas no Cauc (Cadastro Único de Convênios), que é o SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) do cidadão, e isso é o termômetro que acusa a febre de alguém que está com um problema estrutural mais sério”, disse o presidente da CNM.
Ziulkoski, contudo, evitou fazer uma previsão sobre o clima político que aguarda a presidente na abertura da marcha. “Não temos como controlar, são mais de 4 mil pessoas reunidas, não temos como dizer se vai haver ou não vaias”, desconversou. “A gente compreende toda a conjuntura, o momento que hoje se vive no país, com fatos novos a cada minuto, mas temos a esperança de que a presidente possa contribuir para arrefecer um pouco essa crise nas prefeituras do Brasil”, concluiu.

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