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domingo, 9 de junho de 2013

Revolução ou golpe de 64?

Os comunistas de ontem ou os falsos socialistas de hoje, mas que gostam da vida capitalista, são a encarnação diabólica do partido dito dos trabalhadores.

Em 1964, para quem presenciou os fatos, o que houve foi um golpe dos esquerdistas comunistas, formados por jovens inconsequentes que pensavam que podiam dominar o mundo e transformar o Brasil numa célula socialista comunista. Se não fossem os militares, que defenderam esta nação, hoje, certamente, não se teria um país democrático, mas sim um Estado comunista fracassado.

A revolução, a rebelião armada, a revolta, a deflagração, a sublevação ou qualquer outro nome que se queira dar ao episódio de 1964, do ponto de vista das ações subversivas dos traidores da pátria, foi um golpe sujo contra o estado de paz democrática em que se vivia: sem corrupção crônica, sem loteamento político das instituições públicas (hoje as instituições públicas estão dominadas pelos petralhas), sem falta de segurança pública, que permitia às famílias brasileiras a tranquilidade de ir e vir sem ser molestadas por ninguém etc. Assim, os militares não deram golpe, eles apenas defenderam o Brasil. E vamos falar sério, estamos precisando de outra manifestação militar para botar ordem na casa. 

O Brasil, apesar de tudo, é uma pátria mãezona. Vejam: aqueles que pegaram em armas ou os insidiosos comunistas que afrontaram a nação com ações violentas, hoje, estão anistiados, com os bolsos recheados de indenizações indevidas, muitos exercem cargos públicos ou políticos e ainda temos uma ex-subversiva no comando do país. 

Mas querem exigir demais da pátria. Agora, os “comissários da verdade” estão tentando revirar ou esquadrinhar a História de 64. Para quê? Justificam, entre outras coisas, que querem enterrar dignamente os restos mortais dos ativistas desaparecidos. E os militares e civis que foram assassinados pelos insurretos? Sobre estes a Comissão da Verdade não se manifesta?

Mas ainda existem pessoas que querem a grandeza do país sem olhar para o passado. A estudante de Direito, Cibele Bumbel Baginski, de Caxias do Sul (RS), mostra a lucidez que falta a muitos marmanjos ou molecotes que não se preocupam com as coisas do Brasil e lança a sua proposta de refundação da Aliança Nacional Renovadora (ARENA), criticando a inexistência de um partido de direita.

Leiam trecho de entrevista com a estudante: "A Arena de agora não é a recuperação daquele partido. Eu, por exemplo, não vivi naquela época. Tem muita gente nova. É um movimento dinâmico que resgata valores de conservadorismo, nacionalismo e tecnoprogressismo", afirma Cibele, anunciando mecanismos de consulta popular e de democracia interna: "Temos tópicos no programa que preveem pesquisas para ver o que a população realmente acha que vai ser mais eficiente - questões de maioridade, penas, aprimoramento do sistema educativo, desenvolvimento de tecnologias em várias áreas. É um programa amplo e, ao mesmo tempo, bem sintético, porque a Arena de agora, assim como a antiga, se fores reparar, é uma aliança de várias tendências diferentes." Recomendo a leitura do artigo de Demétrio Rocha Pereira, do Portal Terra, intitulado “Estudante lidera movimento para refundar partido do regime militar”, que pode ser acessado na internet, para reflexão.

Júlio César Cardoso
Bacharel em Direito e servidor federal aposentado para o Tabocas Noticias (via email)

Balneário Camboriú-SC

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