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sábado, 8 de junho de 2013

QUEIMADAS-BA: Prefeitura derruba 15 árvores para atender empresário

 Queimadas: Prefeitura derruba 15 árvores para atender empresário
Cerca de 15 árvores plantadas às margens da BA-120, próximo ao contorno de acesso a Queimadas, município do Território do Sisal, no nordeste baiano, foram derrubadas por funcionários da prefeitura. De acordo com reportagem do site Calila Notícias, a administração municipal atendeu pedido de um empresário que iniciou a construção de um posto de combustíveis próximo ao local. A ação revoltou a população, que mobilizou a Câmara de Vereadores para que cobre justificativas da prefeitura sobre a necessidade da derrubada das plantas e punição aos responsáveis. De acordo com o presidente da Câmara, vereador Lázaro José (PT), a ação, ocorrida no último dia 4 de junho, foi considerada “arbitraria”, principalmente porque aconteceu na véspera do Dia do Meio Ambiente (5 de junho). “A gente ouve todo dia campanha chamando a atenção para evitar o desmatamento, ou pedido para que se plante árvores, mas aqui em Queimadas se arranca 15 de uma só vez para beneficiar um empresário”, condenou o petista. Vereadores de oposição também pretendem denunciar a prefeitura no Ministério Publico (MP-BA) e nos órgãos de defesa e preservação do meio ambiente.
Procurado, o prefeito Tarcísio Pedreira (PR) afirmou que não autorizou derrubar as árvores. “Há 20 dias, o presidente [da Câmara] Lázaro me ligou informando que tomou conhecimento de que aconteceria a derrubada das árvores e eu disse que não iria permitir isso sem passar por órgãos competentes, principalmente pela Câmara, e comuniquei a minha equipe que não agisse de tal forma”, informou. Segundo o gestor, o ato aconteceu quando ele estava ausente do município. “No dia que aconteceu a derrubada das árvores, eu saí cedo para Salvador e quando lá estava recebi vários telefonemas de pessoas lamentando o corte das àrvores. Fiquei transtornado, pois não foi com minha autorização, liguei para os secretários de Meio Ambiente e da Agricultura e eles me disseram que também não autorizaram. Só me restou o contato com o gestor ambiental, que me justificou que fez tudo dentro da lei”, disse. Já o gestor ambiental de Queimadas, Antônio Batista, afirmou que está "muito firme" na decisão e que se tivesse de voltar atrás seria apenas para comunicar a decisão ao chefe do Executivo queimadense. “Estudei a legislação ambiental do município que trata da requalificação de áreas urbanas e melhoria ambiental e fiz tudo baseado nisso e nos meus três anos de faculdade”, justificou. Ainda segundo ele, a árvore algaroba não é considerada uma árvore em extinção e não seria de proteção permanente e nem da mata ciliar, o que, segundo ele, justificaria o extermínio. BN

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