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domingo, 16 de junho de 2013

Empresa faturou R$ 1,2 milhão em 2012 ajudando clientela a dar risada

Em São Paulo, empresas investem em soluções para combater o estresse do dia a dia. Um método usado para condicionar o corpo e descontrair é o ioga do riso. Outra opção é usar produtos antiestresse, como as almofadas aromáticas.

O estresse da vida moderna virou oportunidade de negócio para os irmãos Laura e Luiz, que apostaram em almofadas com aromas de ervas. “A almofada já é algo relaxante, né? Imagina com um aroma gostoso, um aroma que você se sente bem, isso faz você relaxar muito”, diz Luiz Lobo.

As almofadas são recheadas de fibras de poliéster e minúsculas bolinhas de isopor. Em segundos, uma espécie de “aspirador invertido” enche a capa de algodão com o material. As peças ainda ganham ervas como camomila, alfazema e erva doce – todas indicadas para relaxar. A almofada é costurada e o aroma persiste.

Um detalhe essencial para o negócio é o momento de embalar o produto. A almofada é pressionada com toda a força e fica com metade do tamanho. Isso tudo para reduzir o custo do frete, que é calculado pelo volume. Com isso, a empresa economiza um bom dinheiro.

“Por exemplo, um caminhão para o Nordeste deve custar cerca de R$ 10 mil. Cabem umas 5 mil peças. Eu reduzo isso pela metade, senão precisaria de dois caminhões”, exemplifica Lobo.

A fábrica produz 50 tipos de almofadas com 14 aromas diferentes. Para produzi-las, os empresários investiram R$ 80 mil em máquinas de costura, mesa de corte e o soprador.
Hoje eles vendem 3 mil peças por mês, para lojas, hotéis e spas. No último ano, a empresa faturou R$ 350 mil com as almofadas aromáticas.

“Aposto nesse mercado porque as pessoas gostam de relaxar, de se sentir bem com o aroma bom”, diz o empresário.

Terapia do riso

Quinze anos na tensão do mercado financeiro até que a economista Sueli Szterling mudou de vida. Ela deixou o emprego para montar uma empresa que cuida do estresse das pessoas.

“Foi planejado. Eu sabia que queria mudar de vida, e mesmo estando no mercado financeiro, eu já defini meu leque para onde queria ir. E quando eu decidi, eu comecei a fazer cursos na área, eu comecei a pesquisar, eu comecei a estudar muito”, explica Sueli.
A empresária investiu R$ 450 mil para reformar uma casa de 360 m². No meio da agitação de São Paulo, o lugar parece um oásis. Em vez de asfalto, verde; no lugar de buzinas, barulho da fonte.

O espaço tem 13 salas, que se multiplicam, graças à versatilidade da equipe que monta e desmonta equipamentos de acordo com a demanda. Uma sala de massagem, por exemplo, pode se transformar rapidamente em um espaço para relaxamento do casal.
Ao todo, são 60 serviços, entre aulas de exercícios, de relaxamento, massagens e tratamentos de estética.

“O que a gente idealizou é um espaço integrado, onde a pessoa consegue se cuidar de dentro para fora, e consegue resolver tudo aqui”, diz Sueli.
A ideia de integrar serviços aumenta os gastos do cliente. Uma aula de ioga, por exemplo, custa R$ 260 por mês. Mas, em média, o aluno gasta R$ 450 por mês, porque aproveita para fazer outras coisas.

“Eu fiz uma aula de ioga, depois fiz uma massagem, e agora o cabelo”, conta a cliente Camila Castro. Mas, para relaxar mesmo, há empresa apostou em uma aula com um diferencial que virou seu marketing. Para se livrar do estresse nada melhor do que rir. E rir. Eles passam 30 minutos rindo, um vai contagiando o outro: é a ioga do riso
“Para se desestressar, liberar todas as tensões, colocar para fora...”, explica o professor Jairo Xavier. “ É bom! Desestressa! Faz bem para a alma, fisicamente, mentalmente, é muito bom”, concorda o aluno Eduardo Miyazaki. Por: Lídia Brito*http://180graus.com

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