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domingo, 12 de maio de 2013

Mãe transforma escritório em quarto improvisado para ficar perto da filha


Sócia-proprietária de uma fábrica no polo industrial de Campo Grande, a empresária Maryluce Marques Festa encontrou uma maneira de não perder o foco dos negócios e, ao mesmo tempo, ficar perto da filha Valentina, que veio ao mundo há dois meses. Ela adaptou o escritório e improvisou um pequeno quarto ao lado de seu posto de trabalho, com direito a berço e poltrona para amamentar. “Para onde eu vou, eu levo o bebê. Ela não desgruda de mim por nada”, relata.

Para deixar o ambiente ainda mais aconchegante, cortinas e fotos da família foram espalhadas pelo local. Na hora de amamentar, a mulher fecha a porta para não ser incomodada e curte momentos com a filha, que segundo ela têm prioridade entre os afazeres administrativos. “Eu não posso trazê-la e esquecer dela. Precisou, eu paro o que estou fazendo e vou atendê-la. O bebê vem em primeiro lugar. A cada três horas eu amamento. Dá para conciliar”, diz a empresária.

Maryluce conta com a ajuda do marido, que é sócio e trabalha com ela na fábrica, e de uma prima, que fica com Valentina enquanto o casal está concentrado na administração da empresa. Dessa forma, a mãe não fica preocupada, já que sempre tem alguém olhando o bebê.

BOA IDEIA
A licença maternidade da empresária durou 20 dias, o suficiente para a recuperação da cesariana que fez por conta do nascimento da filha. “Fiquei em casa, mas para mim foi ruim. Eu ficava procurando coisas para fazer”, conta.

Para ela, ter Valentina por perto significa poder fazer suas tarefas sem deixar de acompanhar o crescimento da criança. "Penso que não ia ter cabeça para me dedicar ao trabalho se eu soubesse que ela, tão pequenina, ia estar em casa sem mim”, diz a empresária.

Agora ela e o marido já pensam em criar um berçário para que as funcionárias que porventura tornem-se mães também tenham a chance de curtir seus filhos mesmo no expediente. "A referência dos bebês é a mãe. Então não dá para cortar essa ligação do nada. Foram nove meses só com a mãe, então eu acho que é essencial para a criança ficar com a mãe, não tem jeito”, explica.

Questionada se recomenda a outras mães fazerem o mesmo, Maryluce diz que cada caso é um caso e depende da condição de cada mulher. “Ninguém quer fazer igual a mim. Falam que sou doida, acham que é muito trabalho trazer o bebê, que é cansativo”.

A empresária já pensa nas futuras adaptações quando a filha começar a crescer. “Agora, como ela vai estar crescendo, vamos reformar o espaço para virar uma salinha própria. Vamos colocar brinquedos, televisão, aqueles tapetes coloridos e emborrachados, fazer um ambiente para criança mesmo", conta. "Enquanto puder mantê-la aqui, eu vou manter. Só quando realmente não tiver como, ou se começar a ficar ruim para ela, aí nós iremos nos adaptar", completa Maryluce. Fonte: Com informações do G1 Mato Grosso do Sul

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