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terça-feira, 28 de maio de 2013

Mãe passou tarde em motel com genro para planejar assassinato da própria filha

Ele relatou ter sido obrigado pelo assaltante a entrar na
residência e teve os pés e mãos amarrados com lacres
enquanto a esposa foi esfaqueada.

O crime que chocou o município de Apucarana no Paraná parece estar cada vez mais elucidado. Segundo a polícia local, antes de matar Jéssica Carline Ananias da Costa, de 22 anos, a mãe e o namorado da vítima se reuniram em um motel no dia do crime.
A polícia afirma que os dois se encontraram para planejar os detalhes do homicídio que aconteceria pouco tempo depois. Os dois eram amantes há quatro anos e planejavam fugir para Rondônia. O crime aconteceu no dia 9 de maio, em Apucarana, no Paraná, mas o detalhe só foi divulgado nesta terça-feira (28).
Segundo a polícia, o motel fica na cidade de Londrina e os dois ainda foram ao shopping antes de Célia Forti, 48, ir pegar a neta na escola para deixar a filha a sós com o marido, o bacharel de Direito Bruno José da Costa, 26. Lá, ele esfaqueou a própria mulher 25 vezes até que ela morresse.
O crime aconteceu no dia 9 na casa do casal, na Rua Nossa Senhora da Conceição, no bairro Igrejinha, zona sul de Apucarana. Bruno confessou que a ideia era simular um latrocínio.
Célia nega que tenha ajudado a planejar o assassinato da filha, mas confessa que mantinha um relacionamento com o genro.
Porém, familiares e amigos de Jéssica afirmam que durante o velório a mãe ficava ao lado do caixão, passa a mão no rosto da filha, mas não levantava o rosto para encarar as pessoas.
Bruno José da Costa está preso, mas a amante permanece em liberdade por ter passado o prazo do flagrante.

O assassino tentou simular latrocínio
Na primeira versão apresentada à polícia, o homem relatou que ele e a mulher haviam sido vítimas de latrocínio.
Jéssica foi encontrada morta por volta das 2 horas no banheiro da residência do casal, que fica na Rua Nossa Senhora da Conceição, no Jardim Presidente Kennedy.
Segundo o delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial (SDP), Ítalo Sêga, o corpo da jovem apresentava 25 perfurações de golpes de faca.
Quando a polícia chegou ao local do crime, Costa disse que havia sido rendido por um homem encapuzado ao abrir o portão do quintal para sair com o carro da família.
Conforme relato do autônomo, ele e a esposa tinham programado uma viagem ao Paraguai e sairia de madrugada.
Em seguida, o criminoso teria fugido levando o Fiat Palio da família e algum dinheiro. A versão de latrocínio não convenceu a Polícia Civil, que submeteu Costa a um novo interrogatório quando ele acabou confessando o crime. De acordo com Sêga, após assumir a autoria do homicídio, Costa disse que as brigas entre o casal eram frequentes.
A polícia suspeita que a discussão na noite do crime tenha sido motivada pela descoberta do caso extraconjugal do marido por Jéssica. Foram encontradas e apreendidas as duas facas usadas no crime.

Mãe
A Polícia Civil de Apucarana indiciou a mãe da jovem de 22 anos assassinada como coautora do crime. Célia Forte, mãe de Jéssica Carline Ananias da Costa, teria ficado com a neta durante a noite para que o genro, Bruno José da Costa, cometesse o crime. O assassino também confessou à polícia que mantinha um relacionamento com a sogra há quatro anos.
De acordo com o delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial (SDP) de Apucarana, Ítalo Sega, a participação da mãe da vítima foi confirmada por depoimentos do autor do crime, “Ele confirmou que a Célia sabia de tudo. Tanto ela tinha conhecimento do crime que ficou com a filha do casal para que o Bruno ficasse sozinho com a Jéssica na noite do crime”, revelou.
Célia está em liberdade porque não houve flagrante. Já o principal suspeito do assassinato está preso. Também estão detidos Gelson Sabino da Silva e Bruno César Albino. “Eles tiveram participação direta no crime, levando o carro do casal para que houvesse a caracterização de latrocínio. Também foram responsáveis por dar um fim nas roupas sujas de sangue”, disse o delegado. (Foto: divulgação / Site CGN).

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