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sábado, 11 de maio de 2013

ITABUNA-BA: Professores cantam samba da “traição” para o Prefeito

Enquanto a Prefeitura realizava, na manhã de ontem (10/05), uma espécie de homenagem às mães servidoras, os Professores(as) da Rede Municipal, também concursados e que não foram convidados pela Secretaria da Administração para o evento, realizavam uma manifestação cobrando do Governo melhores salários e condições de trabalho. 

Cantando o samba da traição, os professores dizem não ao reajuste de 5,57% proposto pelo Prefeito Vane, bem como pediram mais respeito e melhores condições de trabalho. De acordo com o SIMPI, sindicato da categoria, o número de denuncias revela que muitas escolas estão sem as mínimas condições de funcionamento. “Nas escolas estão faltando papéis para realização das atividades, zeladores, água, porteiros, merenda, e em algumas até papel higiênico”, declara a sindicalista Carminha Oliveira. Além dessas reivindicações, os professores se manifestaram contrários a possibilidade de mudança do regime jurídico celetista para estatutário e cantavam com revolta “você pagou com traição a quem sempre te deu a mão”, conhecido como o samba da traição. 

Estava acordado entre Sindicato e Governo um encontro entre os técnicos de ambas as partes para solução do impasse, entretanto, devido a ausência do Contador da Prefeitura, Juscelino da Silva, não houve ainda uma negociação. Dessa forma, os professores resolveram manter a “operação tartaruga” até quarta feira (15/05) onde trabalharão apenas meio período. Na quinta (16/05) farão uma parada e realizarão também, uma assembleia no turno da tarde na Câmara de Vereadores seguida de passeata nas principais vias da cidade. Na sexta as escolas também não deverão funcionar. “Estamos em luta e o movimento tende a crescer ainda mais. Segunda às 16h30min estaremos na Câmara de Vereadores entregando um parecer técnico aos vereadores que comprova a possibilidade do prefeito reajustar o nosso salário em 15% parcelado em três vezes. Além disso, teremos novas assembleias e ações de protesto”, finaliza Norma Guimarães, presidente do sindicato.  Fonte: Ascom SIMPI *Texto e Foto: Jeremias Barreto

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