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segunda-feira, 6 de maio de 2013

Estudos indicam que apenas 1% dos aposentados conseguem arcar com seus próprios custos

Jane Maria Machado tem 62 anos, é cardíaca e aposentou-se por invalidez com benefício de um salário mínimo. Mensalmente, ela gasta R$ 1.431,31 comprando medicamentos. A quantia que recebe como aposentadoria, R$ 678, é menos de metade do que ela precisa para comprar os remédios de que necessita para o tratamento do coração. Sem a ajuda do filho mais velho, seria impossível manter o tratamento e pagar despesas com alimentação, roupas, transporte e moradia. Em 2014, o garçom Clóvis Luiz Nascimento completa 35 anos de contribuição ao INSS. Vai se aposentar com benefício próximo a dois salários mínimos. A renda não será suficiente para manter uma família com três filhos e dois netos, pois os gastos mensais serão maiores do que o valor da aposentadoria. Para continuar com as despesas em dia, ele permanecerá trabalhando.
Os dois casos acima retratam a precariedade da situação dos brasileiros diante de sua aposentadoria. Dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) mostram que apenas 6% da população brasileira – cerca de 12 milhões de pessoas – têm plano de aposentadoria privada. O panorama geral é preocupante tendo em vista que, segundo pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) a pedido da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), nada menos do que 61% da população brasileira não tem nenhuma aplicação financeira que garanta o seu futuro.

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