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quarta-feira, 10 de abril de 2013

Silas Malafaia: "candidatura de Eduardo Campos é irreversível"


Malafaia, que é líder da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo se mostrou entusiasmado com a candidatura de Campos. Foto: A.Baêta/OIMP/D.A Press/ArquivoBastou um pequeno encontro reservado no sábado (6) para que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), confessar que sua candidatura à Presidência da República nas eleições de 2014 é irreversível. Ao conversar com o líder evangélico Silas Malafaia, no Rio de Janeiro, o socialista afirmou ao religioso que seu projeto nacional será lançado no próximo pleito e que o PSB não é voto de “cabresto” e nem uma “legenda de aluguel” do PT da presidente Dilma Rousseff (PT).
A coluna de Lauro Jardim, da revista Veja, revelou a informação numa nota no começo desta semana. Mais tarde, o pastor confirmou e deu mais detalhes do encontro com o político pernambucano ao site do jornal Valor Econômico. Malafaia, que é líder da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo se mostrou entusiasmado com a candidatura de Campos."Ele disse que sua candidatura é irreversível. Afirmou que acredita que vai chegar lá e que vai fazer melhor. Disse que nenhum partido vai determinar as decisões do PSB e que, apesar de pertencer à base do governo, seu partido é independente. Afirmou que não será voto de cabresto nem legenda de aluguel", declarou Malafaia ao Valor PRO, serviço em tempo real do jornal Valor Econômico.
Malafaia disse ainda ter gostado de Campos. "Estou doido para que ele seja candidato". A assessoria do governador de Pernambuco confirmou o encontro, mas negou o conteúdo da conversa e afirmou que "Campos nunca disse que será candidato". Nas eleições municipais de 2012, Malafaia teve atuação polêmica, ao fazer campanha para José Serra e tentar rotular Fernando Haddad, que acabou vencendo, como o candidato do "kit-gay".
No Blog de Política, Josué Nogueira chama a atenção para a aliança entre política e religião. “Na hierarquia de encontros e contatos pré-campanha, Eduardo dispensou ao pastor a mesma importância que deu a políticos como José Serra (PSDB). Se a aproximação trará recall bom ou ruim para Eduardo, veremos dentro de pouco tempo”, revelou.

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