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terça-feira, 16 de abril de 2013

Geddel ao 247: "Parece que Wagner não vive na Bahia"

Romulo Faro - Bahia 247
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Depois de um final de semana com 14 homicídios e 49 carros roubados, o soteropolitano acordou nesta segunda-feira (16) com mais notícias ruins passadas pela Secretaria da Segurança Pública (SSP). O órgão registrou nas últimas 24 horas o número assustador de oito assassinatos, uma tentativa de homicídio e 25 ocorrências de roubo e furto de veículos na capital e na Região Metropolitana (RMS).
Como dito neste espaço ontem, o governador Jaques Wagner (PT) começa a fazer jus às investidas da oposição. Em entrevista ao Bahia 247 por telefone há pouco, o vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa e cacique do PMDB baiano, Geddel Vieira Lima, disse que tem visto com muita preocupação o "clima de guerra" instalado pela criminalidade na Bahia.
"Está muito claro, e isso eu venho dizendo há muito tempo, que falta uma política de segurança pública para a Bahia. O governo não tem um programa definido de enfrentamento à violência", disse Geddel.
Mais além, o peemedebista afirma que o que mais lhe preocupa é o fato, segundo ele, de "o governador não dar importância" àquela que é, sem dúvida, uma das mazelas da sua gestão.
"Falta atitude do governador. Me deixa bastante assustado andar por Salvador e pela Bahia toda, ver o problema de perto e saber que o governador transita acima dos problemas do nosso estado. Wagner fica alheio ao problema da segurança pública e prioriza propaganda de obras que ninguém sabe quando vão ficar prontas", disparou Geddel ao 247.
Conforme lembrou o peemedebista, quatro das dez cidades mais violentas do Brasil estão na Bahia, entre elas Simões Filho, cidade vizinha de Salvador, que é considerada a mais violenta do Brasil e uma das mais violentas da América Latina.
Geddel afirma que não críticas "apenas por fazê-las". "Já apresentei propostas para enfrentar a violência no nosso estado. Precisamos ter atitude nas divisas com outros estados. Não basta apenas fazer propaganda de entrega de viatura e depois os carros ficarem parados porque as prefeituras não têm dinheiro para botar gasolina".

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