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terça-feira, 12 de março de 2013

Recém-nascida que venceu HIV deixa médicos intrigados


UNDATED -- BC-NATURE-HIV-CURE-ART-NYTSF -- Virologist Deborah Persaud described the case of an infant born to an HIV-positive mother but who is now practically rid of the AIDS-causing virus.. (© CREDIT: Johns Hopkins Children’s Center)
Em busca de mais detalhes sobre o caso da criança que teria sido curada do HIV, pesquisadores estão tentando compreender de que forma isso ocorreu e as possíveis implicações para outros pacientes.

Virologista do Centro Infantil Johns Hopkins, do Hospital Universitário de Baltimore, em Maryland, Deborah Persaud descreveu o caso na 20ª Conferência Anual sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas, ocorrida no dia 4 de março em Atlanta, Geórgia.
"O tratamento usou os recursos que usamos em todos os casos para conquistar nosso grande objetivo", afirmou Ron Swanstrom, virologista da Universidade da Carolina do Norte, em Chapel Hill. "Isso é bastante significativo."
A recém-nascida, cuja mãe era portadora do vírus, começou a ser tratada pelos médicos antes de completar 30 horas de vida. A criança foi tratada durante 18 meses. Após esse período, os familiares interromperam o tratamento. Dez meses após a interrupção, médicos do Mississippi a examinaram e confirmaram, em um trabalho conjunto com pesquisadores, entre eles Persaud, que a carga viral estava indetectável no sangue da criança.
Persaud afirmou que apesar de os testes terem confirmado a presença do DNA viral, a menina – que está agora com 2 anos e 6 meses e não toma a medicação – continua saudável.
Controlado
Esse é apenas o segundo caso de cura funcional do HIV. Na cura funcional, é difícil comprovar que o HIV foi removido por completo, mas o corpo controla o vírus de forma eficaz e o sistema imunológico do paciente permanece saudável sem necessidade de tratamento.
Timothy Ray Brown, conhecido como o "paciente de Berlim", foi a primeira pessoa a ser curada do HIV. Ele realizou um transplante de medula óssea no qual suas células-tronco foram substituídas por células resistentes ao vírus, o que lhe conferiu a cura funcional. Entretanto, essa técnica é considerada muito arriscada para a maioria das pessoas com HIV.
Não se sabe ao certo como as drogas antirretrovirais curaram a recém-nascida. Persaud afirmou que a resposta talvez esteja em parte no tratamento realizado muito precocemente e no uso de mais medicamentos que os utilizados normalmente nos recém-nascidos cujas mães são soropositivas.  Por Erika Check Hayden- The New York Times News Service/Syndicate / http://nytsyn.br.msn.com/cienciaetecnologia

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