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segunda-feira, 18 de março de 2013

Deputados lançam Frente Parlamentar dos Direitos Humanos em oposição a Feliciano


A eleição do deputado e pastor Marco Feliciano (PSC/SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minoria da Câmara continua provocando reações de protesto. Nesta quarta-feira, às 11, mais uma iniciativa e dessa vezes dos parlamentares, que prometem alcançar lançar a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos.
Os deputados que criaram o grupo, em sua maioria integrantes da comissão, consideram a frente como uma espécie de Comissão de Direitos Humanos paralela à oficial. Dois dos idealizadores da frente são ex-presidentes do colegiado, os deputados Domingos Dutra (PT-MA) e Nilmário Miranda (PT-MG).
No dia da eleição de Feliciano, em 7 de março último, Dutra abandonou o plenário em protesto contra a eleição do seu substituto. Dutra foi seguido por outros parlamentares. Os deputados protestavam contra a forma como ocorreu a eleição, com os manifestantes e representantes de entidades ligadas aos direitos humanos impedidos de entrar na sala onde acontecia a reunião. Pastor Marco Feliciano é acusado por deputados e entidades de ter feito comentários racistas e homofóbicos em sites de relacionamento da internet.
“A Comissão de Direitos Humanos se transformou num curral de fundamentalistas. Não posso aceitar isso pela importância que essa comissão tem para a sociedade brasileira, especialmente para os segmentos mais excluídos e discriminados”, protestou Dutra.

STF
Os deputados entraram com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) contestando a decisão da presidência da Câmara de impedir os manifestantes de participar da reunião que elegeu Feliciano. “Avaliamos que a eleição desse parlamentar, em razão das suas manifestações de caráter inegavelmente discriminatórias, racistas e homofóbicas, fere o que o Regimento da Câmara dos Deputados prevê como atribuições precípuas da própria Comissão de Direitos Humanos. Por isso vamos recorrer e tentar anular essa eleição”, disse Erica Kokay (PT-DF) à época da decisão.

Pastor Marco Feliciano, por sua vez, afirmou que conduziria os trabalhos da comissão “como um magistrado” e foi mantido no cargo por seu partido, o PSC, após uma reunião para discutir sua situação depois das manifestações dos deputados.  Com Agência Câmara

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