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terça-feira, 19 de março de 2013

BA: Leishmaniose continua a assolar o Baixo Sul


Dados do Serviço de Vigilância da Saúde da Bahia indicam que a Leishmaniose Tegumentar continua a assolar municípios do Baixo Sul baiano. Segundo o serviço, 465 novos casos foram notificados entre os dias 1º de janeiro a 11 de março, em toda a Bahia. Desses, 294 estão em municípios do Baixo Sul. Somente no município de Taperoá, 57 pessoas contraíram a doença, e mais: 48 em Wenceslau Guimarães, 47 em Valença, 33 em Igrapiúna, 29 em Presidente Tancredo Neves, 28 em Ituberá, 13 em Maraú, 12 em Nilo Peçanha, 11 em Ibirapitanga, 08 em Jaguaripe, 06 em Piraí do Norte 01 em Cairu e 01 em Camamu.

Em 2012, 4.574 casos foram notificados no Estado, sendo a grande maioria no Baixo Sul. Em Valença 607 pessoas contraíram a doença, seguido de Taperoá com 508 e Wenceslau Guimarães com 364 casos no ano.

A leishmaniose tegumentar americana, conhecida popularmente pelos nomes: “úlcera de bauru”, “nariz de tapir” e “ferida brava”, caracteriza-se por apresentar feridas indolores na pele ou mucosas do indivíduo afetado. É causada por protozoários do gênero Leishmania, como o L. braziliensis, L. guyanensis e L. amazonensis: parasitas de vertebrados mamíferos.

Fêmeas de mosquitos do gênero Lutzomyia são os vetores. Esses, de tamanho pequeno (menores que pernilongos), podem também ser chamados de mosquito-palha, birigui, cangalhinha, bererê, asa-branca ou asa-dura. Vivem em locais úmidos e escuros, preferindo regiões onde há acúmulo de lixo orgânico, e movem-se por meio de voos curtos e saltitantes.

Ao ferroarem um indivíduo, este pode desenvolver a ferida em cerca de dez dias a três meses, caso o vetor esteja sendo hospedeiro desses protozoários. A lesão terá suas características influenciadas pela espécie do Leishmania e condições imunológicas da pessoa, ocorrendo frequentemente nas regiões do corpo descobertas pela roupa.

A utilização de roupas adequadas e uso de repelente quando estiver em ambiente de mata, visitar o médico em casos de feridas, destinar adequadamente o lixo, evitar banho de rio ao entardecer e, além de evitar animais domésticos com feridas características, procurar a prefeitura a fim de que o sangue destes seja recolhido para análise, são medidas importantes para se evitar casos de leishmaniose tegumentar. O uso de determinadas telas e mosquiteiros pode não ser eficaz em face do tamanho diminuto do vetor. http://amarelinho10.blogspot.com.br/

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