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segunda-feira, 18 de março de 2013

Aécio promete cortar ministérios de 39 para 18


Minas 247 – Além de já prometer, antes mesmo de ser candidato, uma gestão alternativa para a Petrobras, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) tem em mente uma bandeira muito mais ousada: o combate à corrupção. Para isso, ele já vem se preparando: o tucano pediu à Controladoria-Geral da União informações sobre a eficácia do sistema de controle interno do Executivo.
O pré-candidato quer saber como é feito o trabalho de fiscalização da CGU sobre as aplicações de recursos, quantas auditorias foram feitas para a apuração de denúncias e quais foram realmente relevantes, na avaliação do próprio órgão, como mostra reportagem do jornal Valor Econômico desta segunda-feira.
Sua ação foca ainda na atuação das agências federais de fomento e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Num artigo publicado em novembro, o presidenciável acusa o governo de aportar "recursos crescentes" no Banco de fomento para "financiamentos diversos" e "sem transparência sobre os subsídios embutidos ou medidas compensatórias que garantissem o equilíbrio fiscal". Em seu texto, o tucano questiona: "Por que o governo não explicita o quanto e como gasta o que muitos já chamam de 'bolsa-BNDES?'".
De acordo com um integrante do grupo político de Aécio, o requerimento à CGU é parte da estratégia da oposição de abordar separadamente áreas da administração da presidente Dilma. O resultado vai compor o discurso do PSDB sobre o que chama de "relação incestuosa" entre o Tesouro Nacional, o BNDES e outros bancos públicos.
Ministérios
Aécio Neves foi um dos primeiros a criticar a reforma ministerial de Dilma. Segundo ele, a presidente alterou os titulares das pastas motivada pela tentativa de reeleição. "A busca pela eficiência foi substituída pela lógica da reeleição", atacou o tucano. Nesse sentido, ele promete reduzir os atuais 39 ministérios para menos da metade: apenas 18 pastas.
O senador mineiro critica ainda o fato de que Dilma realizou sua "faxina ética" em 2011 apenas depois que a imprensa denunciou irregularidades. "Nos últimos anos, os nossos sistemas de controle têm agido de uma forma excessivamente reativa, aparecendo a posteriori aos escândalos que são noticiados pela mídia", afirmou.

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