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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Saiba qual percentual de brasileiros não estão satisfeitos com o trabalho


Levantamento realizado pela empresa 4hunter Consultoria com 508 profissionais de várias áreas em todo o país mostrou que 55% dos entrevistados não estão satisfeitos com seus trabalho atual.

  Entre as razões que levam à desmotivação, a remuneração (salários e benefícios) ficou em primeiro lugar, com 29,6%. Em segundo vem clima organizacional(25,6%) e, em terceiro lugar, a falta de reconhecimento profissional (20,6%).

  Já entre os pontos que mais motivam o profissional no atual emprego estão: satisfação pessoal ou paixão pelo que faz (37,5%), remuneração (19,5%) e reconhecimento profissional (13,4%).

  Mesmo não satisfeitos com o empregador atual, 61,6% dos entrevistados disseram que estão felizes com a sua carreira, ou seja, acreditam que ela está de acordo com o que foi planejado.

  A pesquisa mostra também que a faixa etária acima dos 50 anos é a mais insatisfeita com o emprego atual. De acordo com o levantamento, 59,6% dos profissionais dessa idade não estão satisfeitos com seu empregador do momento. Os fatores que mais desmotivam esses profissionais são o clima organizacional da empresa (37,%) e a remuneração (20%).

  Para o consultor de carreira e diretor executivo da 4hunter, Carlos Felicissimo Ferreira, oresultado pode ser interpretado de várias maneiras. “Uma delas é que, se a relação atual de emprego deste profissional estiver presa somente no fato dele gostar do que faz, ou seja, se não houver um laço mais forte que o segure na empresa, esta relação pode deixar o executivo disposto a olhar uma nova oportunidade de mercado”, afirma.

Segundo Ferreira, para segurar bons profissionais é importante que a empresa tenha uma visão apurada de sua estrutura organizacional e de quem são seus colaboradores. Desta forma, a aplicação da meritocracia pode ser mais efetiva, gerando uma política mais eficiente de retenção de talentos.

Mudança de valores
Os fatores que motivam ou desmotivam os profissionais mudam conforme a faixa etária. Para os jovens entre 21 e 28 anos, o que mais interessa é uma boa remuneração (26,8%), seguido de satisfação pessoal (20,7%) e reconhecimento profissional (19,5%).

Já na faixa etária entre 29 e 35 anos, em primeiro lugar está fazer o que se gosta (35,5%). Em seguida estão: remuneração (20,6%) e bom nível de relacionamento com o gestor (16,1%).

Já para profissionais mais maduros, a satisfação pessoal tem um valor maior. Entre 43 e 49 anos, 57,1% dos entrevistados apontam esse fator como o mais importante de todos. Reconhecimentos profissional, remuneração e clima organizacional aparecem em seguida, empatados com 10,7% da preferência cada.

Mas, quem mais valoriza a paixão pelo trabalho são os profissionais com mais de 50 anos. Nessa faixa etária, 63,4% dos pesquisados escolheram essa razão. Em menor escala vem empatados remuneração, reconhecimento profissional e clima organizacional (9,8% cada).
Fonte g1

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