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sábado, 16 de fevereiro de 2013

Rede de Marina Silva vazia em Minas Gerais


Estado de Minas - Com a proposta de criar uma nova forma de fazer política, será lançado hoje em Brasília o Rede, partido que tem como principal estrela a ex-senadora pelo Acre e ex-candidata pelo PV à Presidência da República, Marina Silva. Com regras rígidas previstas no estatuto provisório, como a limitação do tempo de mandato pela legenda a 16 anos, o impedimento de filiação de políticos ficha-suja e o teto para doações de pessoas físicas e jurídicas, está difícil atrair parlamentares para a sigla. Até o momento, apenas três confirmaram que vão para o Rede: Alfredo Sirkis (PV-RJ), Walter Feldman (PSDB-SP) e Domingos Dutra (PT-MA). Em Minas Gerais, pelo menos por enquanto, nenhum deputado federal ou estadual manifestou interesse em migrar para o futuro partido. A última legenda criada no país, o PSD, do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, atraiu oito deputados estaduais e seis federais mineiros.
O principal nome do Rede em Minas, o ex-deputado e ex-candidato ao governo do estado pelo PV José Fernando Aparecido afirmou que há uma demanda crescente em todas as regiões mineiras de prefeitos, vereadores e lideranças interessadas em filiar-se ao partido. Na Câmara Municipal de Belo Horizonte, informações de bastidores dão conta de que o vereador Iran Barbosa (PMDB) é um dos que analisam a possibilidade de migrar para a legenda. 

Aos interessados em ir para o novo partido, José Fernando manda o recado: “Nós vamos ter um rigor muito grande, sobretudo com aqueles que já detêm mandato, porque vão precisar ter uma identidade programática com o estatuto”. De acordo com ele, a bandeira do Rede em Minas será a mudança da legislação mineral, principal mote de sua campanha ao governo do estado. O político contou que ainda neste semestre Marina Silva visitará as principais cidades mineiras em busca de apoiadores. 

A expectativa, de acordo com José Fernando, é de colher no estado pelo menos 150 mil assinaturas em prol do Rede. Para isso, os “sonháticos”, como os apoiados de Maria Silva se autodenominam, vão se organizar em torno de 40 microrregiões. Para o partido sair do papel, eles precisam conseguir 500 mil assinaturas em nove estados, como exige o Tribunal Superior Eleitoral. O processo de criação precisa ser concluído até o início de outubro para que os filiados possam disputar as eleições do ano que vem. Hoje será dado o pontapé inicial para a criação do partido. Na reunião de lançamento serão votados o estatuto e o nome da nova legenda. 

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