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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Mas até o feijão, Dilma?


Em 2012, o Brasil comprou US$ 2,3 bilhões do agronegócio chinês, alta de 4,5% ante 2011, quando essas importações já haviam subido 47%, segundo o Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC). O feijão-preto é o grande destaque da pauta. No ano passado, a China ultrapassou a Argentina e se tornou o principal fornecedor de feijão para o Brasil em toneladas. Em dólares, as vendas aumentaram 200% ante 2011.Fonte: Folha.
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Infelizmente, o Brasil está falido, administrativamente. O País tem maior extensão territorial agriculturável do mundo, são 380 milhões de hectares, segundo Ministério da Agricultura, incluindo a área para pecuária. Destinando 50% para pecuária, teria 190 milhões de hectares para agricultura propriamente dita. Pelo índice de produtividade brasileira de 3,0 ton por hectare daria 570 milhões de toneladas de grãos, 3 vezes mais que atual produção. Pelo índice de produtividade dos EEUU, que é acima de 10,0 t por hectare, daria uma fantástica produção de 1,9 trilhão de toneladas de grãos! Seria grosso modo, 10 vezes a produção brasileira atual de grãos.

Segundo o noticiário, o Brasil precisa importar da China, 200 mil toneladas de feijão preto, para abastecimento interno em 2013. Lembro-me de, não me lembro se foi governo do PSDB ou PMDB, o Brasil chegou a importar feijão mexicano. Parece que o Brasil nunca aprende! Agora, precisamos importar "feijão preto" que é alimento muito peculiar de algumas regiões do País. Justamente, de onde? Da China, que não sabe o gosto do feijão preto, mas sabe "exportar" para os otários dos parceiros emergentes. Eles, chineses, nem comem o "feijão preto".

Já estou de "saco cheio" de ficar batendo na tecla de que o dólar está defasado! Está aí, a demonstração de que a moeda brasileira está "super-valorizado". Com o artifício do real valorizado, não compensa o agricultor familiar plantar o nosso precioso e básico "feijão preto". É mais fácil importar o feijão preto da China, assim como importamos 100 números de itens manufaturados, tudo por conta do "real apreciado" ou "real valorizado". Estamos indo na contra mão do parceiro chinês no grupo informal denominado BRICS, a sopinha de letras. Eles tem crescimento do PIB, de no mínimo 7,5% ao ano e nós temos o pífio 1,0% !

Eu digo para vocês, a política econômica (sic) atual, não atende os interesses do Brasil. A política financeira brasileira da Dilma, atende apenas a ela, para manter o "estado de euforia", com a nossa moeda "super valorizada". Assim, podemos criar situações artificiais, que dão noção equivocada de que estamos num País rico. Com o real valorizado, podemos mandar 1,5 milhão de turistas brasileiros para os EEUU, para fazer compras em "out lets". Com o real valorizado, podemos dizer que somos a 6ª economia do mundo. Serve para manter a auto estima do povo brasileiro, movido à base dos "red-bulls" ou mesmo de "cocaína pura". É como carnaval, tudo numa euforia! Quero ver o povo, sentir a quarta-feira de Cinzas.

Enquanto isso, para o orgulho da presidente Dilma, o Brasil compra "feijão preto" da China, como que menosprezando o povo chinês. Quem será que vai rir por último, o povo chinês ou o povo brasileiro?
Fonte : ossamisakamori

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