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sábado, 22 de dezembro de 2012

ÍNDIA: Polícia tenta acalmar protestos sobre estupro coletivo

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS 
A polícia teve que usar gás lacrimogêneo e jatos de água para controlar milhares pessoas que tentaram invadir a mansão presidencial nesta sábado na Índia para protestar contra um estupro coletivo sofrido por uma jovem de 23 anos em um ônibus no último domingo (16) na capital Nova Déli. Alguns manifestantes foram feridos quando tentaram passar pelas barricadas em uma zona de alta segurança na cidade, sendo que alguns deles atiraram pedras contra a polícia. Os manifestantes exigiam a pena de morte para os cinco suspeitos presos pela polícia depois do ocorrido. As autoridades ainda estão procurando por um sexto agressor. O governo informou na última sexta-feira que deve pedir prisão perpétua para os agressores. O ataque suscitou dias de protestos em todo o país de mulheres exigindo que as autoridades ajam de maneira mais firme contra ameaças diárias de assédio e violência. Na sexta-feira, funcionários do governo indiano anunciaram uma campanha para proteger as mulheres em Nova Déli. 

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Manifestantes carregavam cartazes com os dizeres "Salvem as mulheres. Salvem a Índia" e "Enforquem os estupradores". V.K. Singh, um ex-chefe do exército indiano, se juntou aos protestos e culpou "a apatia política e burocrática por crimes contra as mulheres". Ele exigiu reformas políticas imediatas para treinar e armar as forças de segurança. Ravi Shankar Prasad, porta-voz do partido de oposição Bharatiya Janata Party, condenou a ação da polícia sobre os manifestantes e pediu que o governo fale com eles. Reforços policiais correram para conter multidões de manifestantes que se aproximavam do Parlamento. A mansão presidencial, o escritório do primeiro-ministro e diversos ministérios ficam na mesma região. A vítima, uma jovem de 23 anos sofreu um violento estupro coletivo na capital da Índia e já passou por cirurgias, mas continua internada. Os médicos dizem que a seriedade dos ferimentos decorre do fato de que a estudante de medicina e um amigo que a acompanhava foram atacados e surrados com barras de ferro após a mulher ter sido estuprada. 

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