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domingo, 25 de novembro de 2012

Russomanno volta à TV e diz que é candidato em 2014


Ricardo Chapola, de O Estado de S. Paulo
Derrotado no primeiro turno da disputa pela Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno (PRB), marca sua volta à televisão na próxima segunda-feira, 26, e já adiantou que será candidato em 2014 pelo partido. Ele, no entanto, disse que ainda discute com a cúpula que cargo pleiteará nas próximas eleições.
"Sou candidato em 2014. O cargo que vou ocupar ainda não está definido", afirmou Russomanno ao Estado.
Segundo interlocutores, o projeto político do PRB é lançar a candidatura de Russomanno a uma vaga na Câmara dos Deputados para puxar votos para a sigla e não lançá-lo para disputar o governo do Estado.
A postura do PRB pode ser um gesto de apoio do partido à reeleição do governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB) em 2014 - o PRB compõe a base governista da presidente Dilma Rousseff (PT) com o Ministério da Pesca. Os tucanos também acreditam que Russomanno não saia como candidato ao governo nas próximas eleições. Na corrida em São Paulo, Alckmin quer evitar que Russomanno e o seu capital político, adquirido durante a campanha deste ano, apoiem o PT. Russomanno confirmou ter se encontrado com o governador no começo de outubro, mas afirmou não ter falado sobre política, ou negociado cargos.
Defesa do consumidor
Em seu retorno à TV, Russomanno reassume o quadro 'Patrulha do Consumidor', a partir da próxima segunda veiculado no Programa da Tarde, da Rede Record. Antes de se candidatar, o quadro integrava o programa Balanço Geral, transmitido pela manhã.
Nesta semana, Russomanno postou uma foto no Facebook com a seguinte mensagem: "Estou voltando com força total! Agora com meus amigos do Programa da Tarde da Record. Quem está feliz como eu, curte a foto e compartilha!", escreveu.
Líder das pesquisas de intenção de voto durante quase todo o primeiro turno, a campanha de Russomanno sucumbiu após brechas deixadas em sua proposta de implantar uma tarifa proporcional à distância percorrida no transporte público da capital. Elas foram usadas como munição de adversários, como o PT, do prefeito eleito Fernando Haddad - então candidato.

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