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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

MAIS QUATRO ANOS PARA DILMA E TEMER TAMBÉM?

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(Reuters) - A presidente Dilma Rousseff reuniu na noite de terça-feira ministros e lideranças de PT e PMDB para reafirmar a aliança entre os partidos de olho nos próximos dois anos e na eleição presidencial de 2014.
encontro, de mais de duas horas, ocorreu no Palácio da Alvorada, residência oficial da presidente, e teve a presença do vice-presidente Michel Temer, dos presidentes das duas legendas --Rui Falcão (PT) e Valdir Raupp (PMDB), os presidentes da Câmara, Marco Maia (PT), e do Senado, José Sarney (PMDB), ministros e líderes das bancadas.
Dilma brindou a aliança entre os dois partidos, "do passado e do futuro", segundo Raupp, e a "harmonia entre os partidos da base", que saiu "fortalecida" das eleições municipais de outubro.
"Foi discutido mais o resultado das eleições e resultados dos dois principais partidos, PMDB e PT, e de toda base aliada, que elegeu 80 por cento dos prefeitos e 82 por cento dos vereadores. E também a harmonia entre os partidos da base, PT e PMDB", disse Raupp a jornalistas após o jantar.

Uma possível reforma ministerial não chegou a ser abordada por Dilma, segundo Raupp. Há expectativas quanto às mudanças que a presidente deve realizar no primeiro escalão do governo para reacomodar sua base aliada após as eleições municipais.
A presidente deve abrir espaço para incluir o PSD, partido criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e ampliar a presença do PMDB.
O PMDB deve, ainda, comandar as duas Casas do Congresso a partir de fevereiro e poderia ser contemplado ainda pela fidelidade a Dilma, tanto em votações na Câmara e no Senado, como em alianças eleitorais do pleito municipal recém-encerrado.
ROYALTIES
Foi discutida, ainda, a reforma política. Segundo Raupp, "todos os partidos estão conscientes" da necessidade, mas que Dilma deixará a iniciativa por conta do Congresso.
O jantar ocorreu após a Câmara ter aprovado o projeto enviado pelo Senado que modifica a distribuição de royalties do petróleo entre Estados e municípios.
O texto do Senado foi privilegiado na última hora, em detrimento da proposta elaborada na Câmara, que chegou a ter processo de votação aberto.
O projeto reduz a participação da União e de Estados e municípios produtores e eleva o recebimento dos royalties pelos não produtores.
Assim como o projeto da Câmara, o do Senado aprovado nesta terça-feira pelos congressistas contraria a presidente Dilma ao mudar a divisão das receitas provenientes dos royalties dos contratos vigentes.
Segundo Raupp, Dilma recebeu a votação com "naturalidade" e disse que "a tendência é (da presidente) sancionar sem vetos." Sobre a Medida Provisória relativa às elétricas, Raupp disse que a votação só irá ocorrer "quando estiver tudo ajustado, tudo acordado", o que deve deixar o tema para o próximo ano.
Antes do jantar, Dilma passou reunida por mais de três horas com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Alvorada, que não falou com jornalistas e não participou do jantar.
(Reportagem de Hugo Bachega e Ana Flor)

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