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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

RJ: Estudo inédito revela surgimento de "nova milícia" mais discreta


"A nova milícia é muito mais discreta". A frase do sociólogo Ignacio Cano, coautor do estudo "No sapatinho: A evolução das milícias no Rio de Janeiro", resume a principal descoberta da pesquisa acadêmica desenvolvida entre 2008 e 2011 pelo Laboratório de Análise da Violência da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro). Em razão do aumento da repressão, os milicianos passaram a adotar um comportamento mais silencioso, o que reforça, de acordo com os pesquisadores, a necessidade de o poder público investir no trabalho de inteligência policial. Divulgado nesta quarta-feira (10), o levantamento realiza um teste empírico que indica que essa nova postura pode estar associada ao aumento do número de ocorrências envolvendo pessoas desaparecidas. Até 2008, a milícia --que já foi vista pela opinião pública como "mau menor" em comparação com o tráfico de drogas-- praticava crimes como homicídios e tortura de forma bem mais explícita, afirmam os pesquisadores. Desde a conclusão da CPI das Milícias na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio), em 2008, o que levou o Ministério Público e órgãos de segurança pública a intensificar as ações de repressão, o desaparecimento sumário se tornou, segundo os autores Ignacio Cano e Thaís Duarte, uma opção para "esconder a violência homicida e não deixar provas dos crimes".
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