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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Por que Folha e Globo escondem suas pesquisas?

247 – Jornal eletrônico independente, desvinculado de qualquer grupo tradicional de mídia, o Brasil 247, evidentemente, não controla nenhum instituto de pesquisa. Realizar sondagens eleitorais custa muito caro e é tarefa para poucos.
É o caso da Folha de S. Paulo, que possui seu Datafolha e ontem concluiu mais uma pesquisa, que hoje está na manchete de sua edição. O resultado, antecipado pelo 247 às 21h37 de ontem, aponta Fernando Haddad, do PT, com 49%, e José Serra, do PSDB, com 32%.
Desta vez, a pesquisa Datafolha, que ouviu 2.098 eleitores, foi encomendada pela parceria Folha e Organizações Globo. Como os resultados estavam prontos ontem, era possível já na noite passada – como fez o 247 – divulgar seus resultados. Como, aliás, foi feito com todas as pesquisas anteriores do instituto.
Mas a Folha preferiu o silêncio, assim como seu portal de notícias Uol. E isso mesmo depois do furo de reportagem publicado pelo 247.
O que explica um jornal gastar tanto dinheiro com uma pesquisa e não divulgar seus resultados? Qual é a lógica? De mesma maneira, o que explica o fato de a Globo ter encomendado uma pesquisa ao Ibope, que apontou 48% para Haddad e 32% para Serra, e não divulgá-la no Jornal Nacional, como ocorreu na última quarta-feira?
Mistérios que assombram os meios de comunicação e explicam a queda de sua influência, no momento em que a internet assume um papel cada vez mais relevante.
Ao que tudo indica, tanto a Folha, comandada por Otávio Frias, como a Globo, liderada por João Roberto Marinho, que aparentemente apoiam o candidato tucano José Serra, adotaram a máxima do embaixador Rubens Ricupero, que caiu do Ministério da Fazenda quando disse “o que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde”.
Da pesquisa Datafolha, encomendada por Globo e Folha, o dado que salta aos olhos é a rejeição a Serra: nada menos que 52% dos eleitores garantem que não votarão nele em hipótese alguma. E a resposta para esse fenômeno para ser a agenda conservadora centrada no chamado "kit-gay" e trazida pelo candidato aos debates.

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