Três dos cinco processos de retirada das crianças de Monte Santo (a 352 km da capital) da guarda dos pais, Silvânia da Silva e Gerôncio Souza, e de entrega a famílias paulistas, no ano passado, não passaram pelo Ministério Público, como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
A informação foi obtida ontem por A TARDE, junto ao promotor de justiça que responde pela comarca do município, Luciano Tacques Ghignone.
Ele adiantou que diversas irregularidades em atos do juiz Vitor Bizerra, que respondia pela comarca à época, foram encontradas nos autos dos processos, o que também é apurado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Federal, em Brasília.
A CPI investiga se crianças estão sendo vítimas de tráfico de seres humanos no sertão baiano.O promotor desmentiu informações passadas pelo juiz Bizerra, em entrevista exclusiva ao A TARDE, publicada domingo, de que "todos os promotores atuantes no caso concordaram, até então, com as medidas tomadas".
Fiquei estarrecida... como pode um ser que estuda, como o juiz, cometer um ato tão desumano.E o pior: por ganância! Isso nos reforça que conhecimento não é sinônimo de sabedoria.
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