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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Começou a bagunça: Mãos na Bandeira Olímpica, que é arrastada no chão

O mundo já tem ideia do que vai acontecer nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, em matéria de desorganização e até mesmo alguma bagunça. O primeiro flagrante foi o boxeador e medalhista Esquiva Falcão, que segurava o símbolo com as mãos desprotegidas no embarque em Londres. Com ele, estavam, de luvas, seu irmão Yamaguchi Falcão, o prefeito Eduardo Paes, o velejador Robert Scheidt, a atleta Maurren Maggi e o gari Renato Sorriso. Nesta terça-feira, a bandeira olímpica já nas mãos de brasileiros, mais uma vez o rígido protocolo que envolve o símbolo dos Jogos foi quebrado. Contrariando as regras do Comitê Olímpico Internacional (COI), a bandeira, feita de seda asiática para as Olimpíadas de Seul, em 1988, foi manuseada por pessoas sem luvas. Ontem aconteceu um novo descuido e a bandeira, que tem 2,22 metros de largura e 1,54 de altura, foi aberta por autoridades, incluindo a presidente Dilma Rousseff, sem luvas, na apresentação da bandeira à presidente, que ocorreu no Palácio do Planalto;

Para receber a bandeira, o Comitê Organizador Rio 2016 assinou um compromisso que diz, entre outras coisas, que ela não pode sair da caixa em passeios de rua nem ser desfraldada. Existe ainda uma Guarda de Honra da Bandeira Olímpica, que precisa seguir um cerimonial específico. No Aeroporto Tom Jobim, Paes já havia quebrado o protocolo ao levar a urna da bandeira até o salão onde daria entrevista, papel dos guardas especiais. O Comitê Organizador Rio 2016, em nota, diz que as regras do COI relativas à bandeira foram informadas, ainda em Londres, pelo Rio 2016 à Prefeitura. Dá para se ver, então, quanta coisa pode acontecer daqui até à abertura dos Jogos 2016. Temos que torcer para que a repercussão dessa 'mancada' que teve até a participação da maior autoridade do País sirva para que se tome providências com vistas a não mais se repetir;
No mais, vamos também aguardar as providências que devem ser tomadas pelo Poder Público (União, Estado e Prefeitura do Rio de Janeiro) no que se refere a instalações desportivas, vila olímpica e infraestrutura com vistas à realização de uma Olimpíada de qualidade superior à de Londres, e que, independentemente dos resultados desportivos, sirva para que a população da Cidade Maravilhosa venha a usufruir de melhor qualidade de vida, o que sempre ocorre nas cidades que patrocinam os Jogos Olímpicos. Sonhar não custa nada.

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