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quinta-feira, 12 de julho de 2012

PB ocupa segunda posição no ranking de assassinatos de homossexuais no Brasil

De acordo com a publicação, o Estado registrou nos seis primeiros meses deste ano, 15 homicídios que tiveram como vítimas homossexuais, ficando atrás apenas do Estado de São Paulo, com 19 mortes.

O Estado da Paraíba é o segundo no ranking de assassinatos de homossexuais no país. Pelo menos é o que aponta um levantamento realizado pela Organização Não Governamental (ONG) GGB (Grupo Gay da Bahia), que criou um site para contabilizar as mortes em todo o Brasil.

De acordo com a publicação, o Estado registrou nos seis primeiros meses deste ano, 15 homicídios que tiveram como vítimas homossexuais, ficando atrás apenas do Estado de São Paulo, com 19 mortes. No terceiro lugar aparece a Bahia, com 14 crimes desse tipo.

O homofobiamata.wordpress.com já contabiliza o homicídio de 165 gays, travestis e lésbicas de janeiro a junho deste ano, 28% mais do que em igual período de 2011 e equivalente a 62% das 266 mortes em todo o ano de 2011 computadas pelo GGB, com base em notícias de jornais.

“Se houvesse um levantamento sistemático do governo federal nas estatísticas das secretarias estaduais de segurança pública, com certeza conheceríamos mais casos”, disse Luiz Mott à imprensa nacional, fundador do GGB.

Para o presidente da Associação dos Homossexuais de Campina Grande, Rodrigo Ferreira Lima, os casos de violência contra os homossexuais no Estado também são ainda mais alarmantes.


Segundo a entidade, na região da Borborema foram cometidos mais de 80 casos de violência já este ano.

Ele lembrou que a maior preocupação é relativa ao aumento dessa violência dentro das escolas e universidades.

“Os próprios professores e diretores se resguardam de tocar neste assunto, e esta falta de informação é o principal motivo desse número lamentável. Um outro motivo para a Paraíba estar em segundo lugar no ranking de estado mais violento é a cul tura religiosa e familiar, que alimenta o machismo e o preconceito que ainda perduram aqui”, afirmou Rodrigo Ferreira. Fonte: JP Online

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