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quinta-feira, 7 de junho de 2012

VENEZUELA em crise com escassez de medicamentos

O presidente Hugo Chávez na inauguração de um laboratório farmacêutico em Caracas
Apesar da ‘atenção médica’ ser citada pelos socialistas como a ‘grande conquista’ do Socialismo do Século XXI, a Venezuela atravessa uma escassez aguda de medicamentos que põe em risco a vida de milhares de seus cidadãos, muitos dos quais estão apelando desesperadamente para as redes sociais na tentativa de obter os remédios que não conseguem comprar nas farmácias.
"Ainda não consegui o EUTHYROX de 100 mg para minha mãe. Caso alguém tenha informação, agradecemos de antemão", escreveu @Lawyer21 no Twitter, referindo-se ao medicamento utilizado para tratar hipotireoidismo.
"Precisa-se com URGÊNCIA do medicamento ANGELIG", escreveu @ZapoteAmargo sobre o medicamento utilizado para tratar menopausa, que não encontrou nas farmácias de Caracas (imaginem em cidades do interior...).
Centenas de mensagens foram transmitidas na segunda feira através da conta do ativista cibernético @LucioQuincioC, que em poucas semanas se converteu na Meca de quem peregrina pela Web em busca de medicamentos.
A conta do Twitter, criada em fevereiro, já tem mais de 61 mil seguidores, muitos dos quais participam ativamente de uma rede de informação entre si sobre as farmácias onde se podem conseguir os fármacos. Tais esforços, de fato, nem sempre conseguem salvar vidas.
Um recém-nascido morreu na segunda feira não obstante as desenfreados tentativas de seus familiares para conseguir o remédio ALPROSTADIL (Prostaglandina), medicamento normalmente utilizado para a disfunção erétil, mas que também está indicado para tratar problemas cardíacos congênitos em recém-natos. Centenas de mensagens foram enviadas no domingo por pessoas que se comoveram, mas o remédio não pode ser conseguido a tempo. "Sofremos muito com a morte do bebê e consideramos que ele foi assassinado indiretamente pelo desprezível regime político implantado na Venezuela. Não pudemos acudi-lo. Uma mãe nos pedia desesperada este medicamento especial, para seu filho de quatro dias de nascido, e lamentavelmente nós não pudemos fazer nada", comentou numa entrevista telefônica @LucioQuincioC, que falou sob a condição de anonimato. Leia mais em http://adireitabrasileira.blogspot.com.br/

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