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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Restos mortais de Eliza Samudio estariam em poço de convento


A modelo Eliza Samudio
Foto: Marcelo Theobald - 18.08.2009 / Extra/Agência O Globo
A mãe da modelo Eliza Samúdio, Sônia Samúdio, recebeu, na quarta-feira, uma carta denunciando o local onde teriam sido deixados os restos mortais da filha, desaparecida desde junho de 2010. A correspondência foi entregue enquanto Sônia participava de um programa de TV, em Belo Horizonte. Eliza teve um caso com o ex-goleiro Bruno, do Flamengo, acusado de mandar matar Eliza.
De acordo com o advogado José Arteiro Cavalcante, que defende a mãe da modelo, na carta, uma pessoa revela que o corpo de Eliza foi jogado em um poço localizado no terreno de um convento, em Belo Horizonte.
— Segundo a denúncia, existe uma passagem clandestina para o local. Há três meses, essa mesma pessoa me telefonou dando a mesma referência. A carta será entregue, amanhã, às 11h, ao Departamento de Investigação da Polícia Civil mineira. A busca no local deve ser realizada no mesmo dia — revelou o advogado.
Na tarde desta quinta-feira, a assessoria da Polícia Civil informou ao site G1 que o delegado Wagner Pinto, chefe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ainda não teve acesso à carta.
No fim de maio, o goleiro Bruno Fernandes recebeu o direito a liberdade condicional pelo crime de lesão corporal e cárcere privado que responde no Rio, uma vez que já teria cumprido 1/6 da pena de 4 anos e seis meses. Mas apesar da decisão do juiz Wagner Cavalieri da Vara de Execuções Criminais de Contagem, ele continuou preso. De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas, existe um impedimento para cumprimento dessa decisão, que é o mandado de prisão expedido no processo em que o goleiro é acusado do homicídio de Elisa Samúdio. O atleta está preso desde 2010 pelo crime.
Segundo informações do Tribunal de Minas, desde janeiro o atleta teria esse direito, mas só em maio o documento do Rio de Janeiro chegou à Justiça do estado. O pedido foi analisado pelo Ministério Público, que foi favorável ao pedido de liberdade condicional. Depois foi a vez do juiz decidir pela liberação ou não do ex-jogador do Flamengo.

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