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sexta-feira, 22 de junho de 2012

MUNDO: Menina de 9 anos tem que viver à base de fast food para sobreviver

   ReproduçãoAmy Paterson tem 9 anos e uma dieta indicada pelos médicos que toda criança gostaria de ter. Com uma doença genética rara e incurável conhecida como síndrome da deficiência GLUT 1, a menina deve comer três vezes mais gordura que uma pessoa saudável.

O cardápio de Amy no almoço e no jantar é sempre carregado com muito óleo e carne gorda, o oposto indicado a uma criança comum. “Se ela toma sopa, temos que cobrir seu prato com azeite de oliva. Se come toucinho, temos que adicionar óleo extra”, contou Michelle Paterson, mãe da garota, ao site inglês DailyMail.

Por haver apenas cem pessoas com o mesmo diagnóstico em todo o mundo, destas, 25 no Reino Unido, onde Amy mora, os médicos demoraram a diagnosticar corretamente o quadro da menina.

A primeira crise apareceu quando ela tinha apenas 8 semanas e a segunda, quatro meses depois. Os pais, preocupados com o estado letárgico da filha procuraram os médicos que disseram se tratar de uma paralisia cerebral, já que ela não tinha equilíbrio e parecia sempre cansada.

“Ela estava sempre desanimada, cansada e pensamos que o problema era na alimentação”, disse a mãe.

Eles só descobriram a doença quando Amy já estava com 7 anos. A deficiência, causada por um gene defeituoso, impede o transporte de glicose no cérebro de forma eficiente. Por isso ela se sentia sempre sem energia.

Apesar de ser uma doença genética, seus irmãos são saudáveis. "Nós não sabemos porque ela foi afetada porque nossos outros dois filhos são normais", diz Michelle.
Desde que foi diagnosticada, Amy começou a dieta rica em gordura e nunca mais teve uma única crise. “Temos que tomar cuidado e muito óleo na cozinha sempre. É difícil para ela, mas minha filha sabe lidar com isso muito bem. Se algum amigo oferece chocolate a ela, apesar de amar, ela vai dizer não, porque sabe que tem muito açúcar e pode ter uma convulsão”.

A garota terá que manter a dieta gordurosa – liberada só para ela– para o resto da vida. A não ser que descubram um medicamento para tratar a doença. De http://revistacrescer.globo.com/

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