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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Realidade da classe média mostra frágilidade na economia brasileira

Conversa fiada – O endeusamento de que é alvo Lula se explica pelo fato de o ex-presidente ter se transformado na redenção dos pobres, pelo menos em tese. Na prática, o povo, embriagado com a chegada de um trabalhador ao poder, não quer saber da dura realidade que corrói o cotidiano. A ele, povo, importa a possibilidade de levar para casa uma geladeira nova e cheia, mesmo que de carona siga um grosso carnê quase impagável.

Quando incensava a neopetista Dilma Rousseff como candidata presidencial, Lula repetiu dezenas de vezes a proeza (sic) do seu governo de atirar na classe média quase quarenta milhões de novos consumidores. Esse upgrade social só foi possível porque Lula incentivou o consumismo, o crédito foi fácil e irresponsável e os consumidores não se preocuparam com a inadimplência. Essa receita macabra serviu para o governo do PT, financiado pelo suor do brasileiro, minimizar os efeitos da crise financeira que eclodiu a partir do solavanco que acometeu o “subprime” norte-americano.

À época, Lula estava preocupado apenas com sua popularidade, que não poderia ser consumida por qualquer fator alheio ao discurso utópico do virtuosismo da economia, cuja bolha começa a estourar. Na esteira dessa epopeia petista ressurgiu o mais temido fantasma da economia, a inflação, cada vez mais resistente. Lula disse na ocasião que a crise era culpa dos loiros de olhos azuis, mas a que vivemos agora, aqui no Brasil, foi criada por um pernambucano retirante que acredita ser a reencarnação de Messias.

Nos tempos de oposição, Lula e seus comandados baseavam a gritaria no baixo valor do salário do trabalhador e no domínio das chamadas elites, as quais garantiram o avanço do Brasil como nação até então responsável. Sempre lembrado pelos partidos de esquerda, começando pelo PT, o Dieese estabelece como salário mínimo ideal a quantia de R$ 2.329,25, que, segundo o órgão, é suficiente para atender às necessidades básicas do trabalhador. Para o PT palaciano, que chegou ao poder a reboque de discursos embusteiros, o salário mínimo atual, fixado em R$ 622, representa um enorme ganho para o trabalhador brasileiro.
Para provar que a utopia é a marca registrada do PT, a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE) divulgou, na terça-feira (29), que a renda per capta da classe media brasileira está entre R$ 219 e R$ 1.019. No valor de pico, a SAE confirma recente pesquisa do IBGE, que apontou que a maioria da população ativa não ganha dois salários mínimos.

Pois bem, os dados divulgados pela SAE mostram, de chofre, que são mentirosos os slogans do governo Lula (Brasil, um país de todos) e Dilma (País rico é país sem pobreza). Deixando de lado a parte semântica do absurdo, beira a sandice o fato de as autoridades econômicas do governo federal apostarem no consumo interno para escapar dos efeitos da crise econômica internacional que tem chacoalhado com vigor a União Europeia.

É matematicamente impossível um trabalhador que ganha na média pouco mais de um salário mínimo sair às compras para salvar uma nação com as complexidades e mazelas do Brasil. Quando o assunto é a mitomania, Lula é um especialista e isso todos precisam reconhecer. D igual modo, fica latente a falta de coragem dos petistas para tecer críticas à herança maldita deixada por Luiz Inácio da Silva, o doutor honoris causa do planeta que se especializou em patrocinar escândalos de corrupção. Enfim…
*Fonte: http://ucho.info/?p=56272

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