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quarta-feira, 30 de maio de 2012

FUTEBOL BRASILEIRO> Time milionário e enorme dívida: Duas realidades de um mesmo Fluminense

IG revela "caixa-preta" financeira do clube, que tem a 02ª maior dívida do futebol brasileiro e uma das maiores folhas salariais.
Inegavelmente o Fluminense é um clube de grandes números. Nem todos, porém, pendem para o lado positivo.

Nas Laranjeiras, duas realidades distintas convivem num mesmo espaço. Se possui um elenco com estrelas internacionais, um dos mais valorizados do país, o time carioca tem também a segunda maior dívida entre as equipes brasileiras, (a primeira pertence ao Botafogo) cerca de R$ 405 milhões, segundo relatório divulgado pela consultoria financeira BDO.
 
A diferença expressiva entre quanto arrecada e quanto consegue investir no departamento de futebol não é segredo para ninguém. Atende pelo nome de Unimed, mais precisamente de Celso Barros, presidente da empresa de saúde que patrocina o clube desde 1998, injetando dinheiro na contratação e pagamento do salário de atletas.

A folha salarial do clube atualmente é de quase R$ 7 milhões. O Fluminense cuida de R$1,8 milhão, enquanto a patrocinadora responde pelo restante. Enquanto jogadores como Deco, Fred e Thiago Neves recebem juntos, mais de R$ 2 milhões por mês, sempre em dia, outras centenas cobram na Justiça dívidas produzidas por administrações ruins ao longo dos anos.

Encontrar o equilíbrio financeiro – o clube teve prejuízo de R$ 34 milhões em 2011 – nos próximos anos e começar a quitar o gigantesco endividamento é o projeto do presidente Peter Siemsen, que aprova a parceria com a Unimed. Ele rebate a visão de que a patrocinadora tira espaço das revelações das categorias de base e elogia os investimentos diretos no time, mesmo com os já conhecidos problemas de caixa do clube.

A parceria também trás outro benefício ao clube carioca. Como envolve um trabalho de compra de direitos de imagem dos atletas, a Unimed reduz o pagamento de tributos e impostos do clube. Alívio para quem tem convivido com a 'corda no pescoço' nos últimos meses. Pouco para quem ainda tem apenas a 11ª receita entre os times do país. Então, a solução para manter o fluxo de caixa foi encontrada em parte nos empréstimos bancários, que saltaram de R$ 30 para R$ 45 milhões de 2010 para 2011.

Para Mauro Rochlin, professor de Economia e Finanças do Ibmec, a dívida com os bancos é a mais perigosa para os clubes de futebol, pelos juros mais altos e possibilidade de perder crédito para empréstimos futuros. Muitos recorrem aos adiantamentos nas cotas de televisão, o que também é visto como perigoso. Fonte: http://www.ig.com.br/

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