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terça-feira, 10 de abril de 2012

Pedido de CPI do Instituto Ronaldinho avança, mas instauração ainda não sai do papel

Projeto social do jogador (c) já foi fechado e vereadores querem investigar convêniosA comissão de constituição e Justiça (CCJ) da Câmara de Vereadores de Porto Alegre considerou legal o pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o Instituto Ronaldinho. O vereador Elói Guimarães, do PTB, apresentou o relatório na manhã desta terça-feira e confirmou que as 12 assinaturas são válidas.
Agora, o presidente da casa, vereador Mauro Zacher, do PDT, precisa chancelar a decisão. A posição pode ocorrer em até cinco dias. Após esta etapa, os líderes de cada partido serão comunicados da Comissão Parlamentar de Inquérito e se iniciará o processo de formação da bancada.
A CCJ foi acionada após o último capítulo da busca dos vereadores de oposição pela CPI. No final de março, a vereadora Maristela Maffei, do PC do B, assinou o requerimento horas depois de assumir como titular em substituição ao vereador Toni Proença, do PPL. A dúvida era se Maffei tinha condições de participar da investida.
“O pedido reúne as condições jurídico-formais para autorizar a abertura da CPI”, disse Elói Guimarães, que atuou como relator da CCJ nesta quarta. A posição foi comemorada pelo mentor da busca pela investigação no projeto social de Ronaldinho Gaúcho.
“Estavamos prontos até para entrar na Justiça, com um mandado de segurança, caso não foi reconhecido o pedido. A partir do momento em que o presidente da casa der o sinal verde, vamos buscar relatos de ex-funcionários, pais de alunos atendidos e empresas contratadas pelo Instituto. Queremos esclarecer os quase 6 milhões repassados pela prefeitura”, disse o vereador Mauro Pinheiro, do PT.
O Instituto Ronaldinho Gaúcho foi inaugurado no final de 2006, na zona sul de Porto Alegre. A ideia do local era atender crianças carentes da região. Até dezembro de 2010, o projeto social havia estabelecido seis contratos com a prefeitura de Porto Alegre. Jeremias Wernek e Carmelito Bifano Do UOL, em Porto Alegre

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