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sábado, 7 de abril de 2012

Oposição quer investigação contra Ideli

O PSDB vai pedir ao Conselho de Ética da Presidência da República que também investigue a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, pela execução de um contrato com a ONG Pró-Natureza para criação de peixes em Brasília, no valor de R$ 869,9 mil, que não saiu do papel.

O jornal O Estado de S. Paulo mostrou, em reportagem publicada nesta quinta, que durante a gestão de Ideli, o Ministério da Pesca liberou de uma só vez R$ 769,9 mil - de um contrato de R$ 869,9 mil - para a organização não governamental de um funcionário comissionado do governo de Agnelo Queiroz (PT-DF) implantar, no entorno de Brasília, um tanque para criação de tilápias. No entanto, 11 meses depois da liberação do pagamento, nenhum viveiro foi instalado. No lugar onde deveria haver a produção de peixes, existe uma plantação de mandiocas.

"É mais um fato que reforça a necessidade da investigação", avaliou o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR). "Agora eles plantam peixes e colhem mandioca", ironizou o tucano. No início da semana, o PSDB acionou o Conselho de Ética para que instaurasse processo ético-disciplinar e investigasse Ideli pela compra de 28 lanchas-patrulhas adquiridas entre dezembro 2008 e março de 2011 pelo valor de R$ 31 milhões.

O Estadão mostrou que um ex-dirigente da pasta, Karim Bacha, pediu à empresa contratada, Intech Boating Ltda., doação para a campanha de Ideli. A empresa doou R$ 150 mil ao PT de Santa Catarina, que bancou 80% da campanha de Ideli ao governo.

Em outra frente, o PPS vai pedir ao Tribunal de Contas da União (TCU) - por meio de requerimento à Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara - que o órgão de controle faça uma "devassa completa" nos convênios do Ministério da Pesca com organizações não governamentais.

O líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), também vai tentar convocar a ministra Ideli Salvatti para prestar esclarecimentos à comissão. "Esses convênios podem estar servindo de fachada para abastecer o caixa do PT", disse Bueno.

A Pró-Natureza ainda solicitou, ao então titular da pasta, ministro Luiz Sérgio (PT-RJ), um aditivo de 16 meses e mais R$ 224,7 mil. O pedido foi reforçado ao atual ministro, Marcelo Crivella (PRB). De Agencia Estado

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