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sexta-feira, 13 de abril de 2012

MACARANÍ-BA: Portaria 304 do Ministério da Agricultura, que proíbe o abate de gado clandestino é aplicada

 Nesse momento em que se discute a qualidade da carne que é comercializada para consumo na região, Macarani sente-se orgulhosa de ser uma das poucas cidades da Bahia onde realmente funciona a Portaria 304 do Ministério da Agricultura, que proíbe o abate de gado clandestino ou em abatedouros públicos.
A medida tomada ha dois anos pela promotora de justiça, Suzilene Ribeiro Sousa, que determinou o fechamento do matadouro municipal e convocou os açougueiros do município e esclareceu sobre a importância de vender a carne bovina, suína e caprina dentro dos padrões de higiene preconizada pela Lei, servindo também de prevenção para diversos tipos de doenças contraídas pelo consumo de animais abatidos em circunstâncias inadequadas para o consumo. Em defesa da saúde do consumidor, o MP estipulou o prazo de 10 dias para adaptação as novas e foi rigoroso na fiscalização, só permitindo a comercialização de carne, cujo animal tenha sido abatido em frigorífico, onde não há maus tratos ao animal e a carne devidamente inspecionada.
A partir da implantação da Portaria, os açougueiros tiveram que se adequar às normas e se estruturaram para a nova realidade. O gado passou a ser abatido em frigoríficos de Vitória da Conquista com inspeção veterinária e a carne é transportada por câmara fria e distribuída, tanto paras os açougues do mercado municipal, quanto para diversos comerciantes espalhados pela cidade e distritos. A prefeitura municipal deu todo o suporte aos açougueiros do mercado municipal, ajudando-os na infraestrutura de seus estabelecimentos e buscando possibilidade de financiamento juntos aos bancos de câmaras frias para que a carne seja conservada num ambiente higiênico, refrigerado e longe das moscas.
Zelar pela manutenção da Lei é obrigação da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia – ADAB, e em Macarani não se tem notícia de nenhuma transgressão à Portaria 304, desde a sua implantação em 2009. A carne consumida no município tem procedência, selo de inspeção, transporte adequado e comercializada mais barata do que muitos municípios da região, inclusive, Itapetinga. Ascom – Jota Santos

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