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domingo, 1 de abril de 2012

Falta de educação política não pode prevalecer em ato público

Por conta das atitudes quase generalizadas dos nossos políticos, a cada dia que passa nos deparamos com atos de comportamento politicamente incorretos por parte das pessoas, principalmente no que diga respeito a manifestações políticas. A maioria das pessoas acha que seus pontos de vista é que são os corretos e não aceitam que outros pemsem de modo diferente. Na última quinta-feira tivemos uma clara demonstração disso, com o conceito de democracia demonstrado por manifestantes de esquerda, normalmente seguidores de líderes 'democráticos' como o venerando Fidel Castro ou como os atuais Hugo Chávez e outros aqui da América do Sul, que não admitem sequer críticas contra seus atos, alguns deles chegando até a fechar jornais e estações de TV que lhes sejam contrários;

O episódio em frente ao Clube Militar, no Rio de Janeiro, foi um autêntico show de intolerância. Não se discute quem esteja certo. O que se discute é o direito de cada grupo manifestar sua opinião. Os antigos militares entendem que em 1964 estariam tomando posição para impedir que o Brasil se transformasse numa país comunista. O grupo de pessoas acusadas de comandar uma possível esquerdização do País, que tiveram pessoas sofrendo com a repressão militar, também tem o direito de se manifestar. Os antigos militares estavam na sede de seu clube, reunidos em local fechado, no direito que tinham, enquanto os outros fizeram manifestação na rua. Não passa de truculência irem exatamente para a frente do Clube Militar para protestar de modo agressivo, culminando com uma cusparada num senhor idoso que saia da sede da agremiação, sem nada que o identificasse como um militar de reserva. Deduziram que era um 'milico' e partiram para a agressão, acima de tudo um desrespeito contra um senhor de idade avançada;

Honestamente, este não é um tipo de manifestação que se possa tolerar. Discutir o que deflagrou a movimento de 31 de março de 1964 é mais do que justificável, mas que tudo aconteça de modo democrático, dentro das garantias constitucionais de liberdade de expressão e de opinião. Da mesma forma que cada tem seu clube de preferência, opção política e até sexual, qualquer pessoa pode emitir sua opinião sem que ninguém lhe impeça disso. Não pode o Governo, por mais esquerdista que sejam a presidente Dilma e seus auxiliares diretos, permitir que fato como esse ocorrido no Rio de Janeiro se repita. Os tempos são outros, mas esses episódios no passado sempre resultaram em reações nem sempre agradáveis.

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