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quinta-feira, 1 de março de 2012

Jornal desmascara Yoani Sánchez

O influente diário mexicano La Jornada publica um texto do professor e jornalista francês Salim Lamrani, que demonstra a falsa liderança da blogueira Yoani Sánchez na rede social twitter,     alcançado não por seguimento natural de audiência, mas pela intervenção de tecnologias e grandes somas de dinheiro.
A quarta parte dos partidários de Yoani no twitter são fantasmas sem seguidores ou “mudos” que jamais escreveram um twiter. Em junho de 2010, a blogueira chegou a ter, em um único dia, 700 novos adeptos, o que só é possível através de robôs de software – já que ela diz que tem acesso à internet apenas via celular ou a por uma conexão semanal em um hotel.
Eis parte do texto:
Quem está por trás de Yoani Sánchez?
Yoani Sánchez, famosa blogueira cubana, é uma personagem peculiar no universo da dissidência cubana. Nenhum opositor foi beneficiado a exposição midiática tão massiva, nem de um     reconhecimento internacional semelhante em tão pouco tempo. Após emigrar para a Suíça em 2002, ela decidiu retornar a Cuba dois anos depois, em 2004.Em 2007, integrou o universo de opositores a Cuba ao criar seu blog “Generación Y”, e se torna uma crítica feroz ao governo de Havana.
Nunca um dissidente cubano –     muito menos no mundo – conseguiu tantos prêmios internacionais em tão pouco     tempo e com uma característica particular: deram     a Yoani Sánchez dinheiro suficiente para viver  tranquilamente em Cuba até o resto de sua vida. Na realidade, a blogueira     tem retribuído à altura os 250 mil euros que recebeu, o que equivale a mais de 20 anos do salário mínimo em um país como a França, a quinta potência mundial. O salário mínimo em Cuba é de 420 pesos, o equivalente a 18 dólares ou 14 euros. Isto é, Yoani Sánchez recebeu 1.488 anos de salários mínimos     cubanos por sua atividade opositora.
Yoani Sánchez tem estreita relação com a diplomacia estadunidense em Cuba, como demonstra um documento  “secreto”, por seu conteúdo sensível, emitido pela Seção de Interesses Norteamericanos (Sina). Michael Parmly, ex-chefe da Sina em Havana, que se reunia regularmente com Yoani Sánchez em sua residência diplomática pessoal como indicam os documentos confidenciais da Sina, manifestou a sua preocupação em relação à publicação dos documentos diplomáticos dos EUA pelo     WikiLeaks: “Ficaria muito incomodado se as numerosas conversações que tive  com Yoani Sánchez fossem publicadas. Ela poderia pagar as consequências por  toda a sua vida”. A pergunta que vem imediatamente à mente é a seguinte: por quais razões Yoani Sánchez estaria em perigo se a sua atuação, como afirma, respeita o marco da legalidade?
Em 2009, a imprensa ocidental divulgou massivamente a entrevista que o presidente Barack Obama havia concedido à Yoani Sánchez, e que foi considerado um fato excepcional. Yoani também afirmou que enviou um questionário similar ao presidente cubano Raúl Castro e que o mesmo não se dignou a respondê-lo. No entanto, os documentos confidenciais da Sina, publicados por WikiLeaks contradizem essas declarações. Foi descoberto que foi um funcionário da representação diplomática estadunidense, em Havana, quem, de fato, redigiu as respostas à dissidente e não o presidente Obama.
Mais grave ainda, Wikileaks revelou que Yoani, diferente de suas afirmações, jamais enviou um questionário a Raúl Castro. O chefe da Sina, Jonathan D. Farrar, confirmou a informação através de um e-mail enviado ao Departamento  de Estado: “Ela não esperava uma resposta dele, pois confessou que nunca  enviou (as perguntas) ao presidente cubano”. (Salim Lamrani) http://blogdomariofortes.blogspot.com/

2 comentários:

  1. 1) Salim Lamrani (o autor da pesquisa !) é grande apologista do regime cubano… Figurinha fácil nas páginas pró regime. Nada mais natural que a sua “independência” analítica o leve a tais conclusões. 2) Estar ao lado da CIA ou de Fidel, no fim das contas, se equivalem. 3) Essa coisica pró ou contra o regime cubano, além de chato, há tempos deixou de ser caso de ciência e virou pura e tendenciosa opinião…

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  2. Além do mais, infelizmente, tem valido de tudo… No mercado da informação e da contrainformação, na política e na vida. Por isso acho essa discussão bizantina. Yoani ou Fidel? Qualquer um em situação limítrofe vai utilizar de todos os artifícios para sobressair ao adversário. Se Fidel tem o Estado a Yoani pode contar com a CIA. E daí? Veja o exército de militantes postando diariamente e apaixonadamente (mas bem longe de Cuba, claro !) em blogs, sites e jornais sobre as “virtudes” do regime castrista…

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