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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

SIMÕES FILHO-BA:Radialista morto recebia ameaças, diz polícia

O radialista assassinado nesta terça-feira (3), na localidade de Jardim Renatão, em Simões Filho, região metropolitana de Salvador, recebia ameaças de morte, segundo informações da polícia. "Após as apurações iniciais verificamos que ele pretendia se candidatar a vereador e tinha projetos na comunidade local, o que despertou a ira de traficantes. Familiares relataram que ele vinha recebendo ameaças, mas não acionou a polícia", diz o delegado Antônio Fernando Soares do Carmo, titular da 22ª DT de Simões Filho.
Em entrevista ao G1, uma colega de trabalho do radialista, Aline Marques, informou que ele estava em um terreno cavando buracos para um galpão que pretendia construir para ajudar a comunidade local.
"Ele trabalhava na Rádio Sucesso há cerca de um ano e ninguém tinha queixa dele. Nunca soubemos de nada contra ele, acreditamos que tenha sido vítima de mais um ato de violência na cidade", avaliou Aline Marques, produtora da Rádio Sucesso.
De acordo com o delegado, testemunhas relataram que a vítima recebeu um telefonema e logo em seguida uma pessoa chegou atirando. "A ligação será encaminhada para a perícia avaliar. As pessoas estão com muito medo, mas a comoção é grande então a ajuda é maior. Já identificamos um suspeito, que é traficante da região, e buscas estão sendo realizadas", pontua Antônio Fernando Soares do Carmo.
Testemunhas disseram ainda que o homem chegou atirando contra o radialista, que correu para dentro da casa de um amigo e caiu na cozinha. O radialista foi atingido por três disparos, sendo dois no pescoço e um nas costas, segundo a polícia.
Através de nota, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) manifesta consternação pelo assassinato do radialista. A associação pontua ainda que "profissionais e veículos de comunicação têm sido alvos cada vez mais freqüentes do narcotráfico e do crime organizado, sempre que ameaçados por notícias investigativas e de denúncia". Também na nota, a Abert pede que as autoridades atuem para o esclarecimento e punição dos responsáveis.

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