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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Polícia de Taubaté (SP) não encontra megagrávida e cogita fazer uma notificação pública

Do UOL, em São Paulo
A Polícia Civil em Taubaté (SP) cogita intimar por meio de notificação pública, em jornal, a pedagoga Maria Verônica Aparecida Vieira, 25, supostamente grávida de quadrigêmeos. De acordo com o delegado seccional Ivahir Freitas Garcia Filho, que investiga o caso, desde ontem equipes da polícia tentam localizá-la para entregar a intimação de depoimento e de realização de exame no IML (Instituto Médico Legal) que confirme, ou não, a gravidez.
Após uma reportagem da TV Record mostrar um médico que atendeu Vieira contestando a gravidez, a Polícia Civil resolveu abrir uma investigação.
Segundo o delegado, se a gestação for falsa, Maria Verônica poderá ser indiciada por crimes de falsidade ideológica e estelionato, uma vez que se confirme algum tipo de vantagem econômica por parte da pedagoga.

Garcia Filho afirmou ao UOL que os policiais tentam localizar a suposta grávida desde ontem, sem sucesso. “Tentamos na residência e no local de trabalho e por telefone, mas ela não foi encontrada. Se não se apresentar para receber a intimação, poderemos expedir uma ordem de serviço e notificá-la com publicação em jornal, por exemplo”, disse.

Além de Maria Verônica, a polícia tenta localizar também o marido dela, Kleber Eduardo Vieira, 37, e nos próximos dias deve tomar o depoimento de médicos que atenderam a pedagoga.

Depois que a suposta gestante apareceu em reportagem da TV uma mulher de Blumenau (SC) acusou Maria Verônica de ter exibido, na realidade, imagens do ultrassom de seu filho divulgadas em um blog.

“Queremos que ela (Maria Verônica) esclareça em depoimento alguns pontos e faça depois o exame para ver se procedem notícias que vimos depois de ela ter anunciado a gravidez e para saber se ela foi beneficiada com algum tipo de doação. Se não está grávida e auferiu vantagem, aí pode-se vislumbrar, em tese, além de falsidade ideológica, também estelionato”, disse.

Advogado crê em "competência da polícia"

O advogado da pedagoga, Marcos Leite, reforçou a versão dada ontem de que a cliente está sob orientação médica de não se manifestar sobre o assunto. Ela teria passado mal com a repercussão das suposições de falsidade da gestação.

Em entrevista ontem, contudo, Leite dissera que só após notificação ele próprio –além da pedagoga, em suposto repouso, e o marido –poderia se manifestar sobre o caso. Informado sobre a dificuldade relatada pelo delegado seccional, encerrou: “Meu contato com ela continua sendo por telefone. Acredito na competência da polícia, mas meu código de ética profissional me impede de dizer [à reportagem] o que eu trato com a cliente”.

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