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sábado, 7 de janeiro de 2012

MUCURÍ-BA: Suplente que obteve apenas dois votos é diplomado vereador

No final da tarde desta sexta-feira (06) o juiz Leonardo Santos Vieira Coelho, da comarca de Mucuri, diplomou os novos oito vereadores do município, que juntamente com a vereadora Maria das Graças Borges de Araújo “Gracy”, essa que ficou de fora das punições da “Operação Caribe”, comporão o Legislativo mucuriense a partir de agora. Os novos vereadores, que deverão ser empossados no início da próxima semana, foram diplomados para tomar posse no lugar dos que foram presos na “Operação Caribe”, desencadeada pelo Ministério Público Estadual (MPE), com o apoio das polícias Civil e Militar.
Foram diplomados para que possam tomar posse na próxima semana, os suplentes Vomberto, Gustavo da Construsul, José Mendes, o “Zé do Boi”, Agenor Simões, Adenildon de Cruzelândia, Agnaldo dos Sem Teto, Carlos Brito, o “Carlinhos da Ótica Brito” e Antônio Henrique, o “Tony Camarão”. O que mais chama a atenção é que “Tony Camarão”, desistiu de ser candidato nas eleições de 2008 e mesmo assim dois dos seus eleitores, possivelmente desinformados da desistência, optaram por digitar seu número na urna eletrônica. A sorte de “Camarão”, como é mais conhecido, foi que a sua desistência não foi formalizada junto à Justiça Eleitoral. Inicialmente foi cogitada a posse dos novos vereadores para a noite deste sábado (07), mas ainda não está confirmada.
O juiz de Mucuri, Leonardo Santos Vieira Coelho, foi o mesmo que decretou as prisões de todos os supostos envolvidos num esquema de compra de votos na Câmara de Mucuri, para beneficiar a criação de um novo loteamento em Itabatã. Em relação à diplomação dos novos vereadores ele tomou uma decisão considerada inédita de diplomar somente terceiros e quartos suplentes, já que os primeiros e segundos mudaram de partido e foram considerados infiéis. Juristas dizem que essa decisão pode ser mudada, principalmente pelo fato dos vereadores presos, que ainda não tiveram seus mandatos cassados, além daqueles suplentes que mudaram de partido, que até a presente data não enfrentaram nenhuma condenação por infidelidade partidária, nem tampouco reivindicação do posto, visto que até então não eram vereadores e simplesmente suplentes. Esses dois fatos devem gerar uma série de ações na Justiça a partir de agora. De liberdadenews.com.br

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