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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Dilma afirma que crise europeia é “dramática”

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira estar preocupada com os efeitos da crise econômica internacional nos países emergentes. Ela disse que os países desenvolvidos vivem uma situação “dramática” e “prejudicial”. “Estamos preocupados para que os processos de ajuste não signifiquem redução de direitos, perdas de garantias”, afirmou. “O desemprego na maioria dos países avançados e a perspectiva de retrocesso nas políticas sociais nos países desenvolvidos colocam no centro do dia a questão do piso mínimo de proteção social”.
A presidente discursou no Palácio do Planalto depois de receber Michelle Bachelet, ex-presidente do Chile e diretora-executiva da ONU Mulheres. Bachelet também demonstrou preocupação com a crise: “O impacto da crise econômica internacional tem sido sistemático e corrosivo”, disse. Ela defendeu maior participação de mulheres no Legislativo por meio de reforma política – um dos objetivos da ONU Mulheres –, mas negou eventual candidatura ao governo chileno. “Estou dedicada exclusivamente ao trabalho na ONU Mulheres e não está na minha agenda ser candidata à Presidência do Chile.”
Pobreza - Bachelet entregou para Dilma o informe “Piso de proteção social: para uma globalização equitativa e inclusiva”, publicado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). O documento diz que 1,4 bilhão de pessoas vivem em situação de pobreza extrema, 925 milhões passam fome de forma crônica e 796 milhões de adultos são analfabetos.
O texto afirma que as políticas sociais têm evitado os “piores” efeitos da crise e impulsionado a recuperação econômica: “A proteção social contribui para estabilizar a demanda agregada em tempos de crise e para aumentar a capacidade de recuperação frente aos choques econômicos, ajudando a acelerar esse processo e a criar vias de desenvolvimento mais inclusivos e sustentáveis”.
Dilma comentou a contribuição de programas do governo, como o Brasil sem Miséria, para a redução das desigualdades sociais. “Muitas vezes no passado acreditamos que crescer para uma parcela da população era impossível”, afirmou. “Não só era moral e eticamente incorreto, como também um absurdo do ponto de vista econômico”. De http://veja.abril.com.br/

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