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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Caso Bruno: De frente com Bola, preso reafirma plano de execução

Nova reviravolta no caso Eliza Samudio e Bruno, o ex-goleiro do Flamento. O ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, e o detento Jailson Alves de Oliveira mantiveram as versões dadas anteriormente à Justiça e à Polícia Civil durante a acareação feita na tarde de quarta-feira na Divisão Especializada de Operações Especiais (Deoesp), em Belo Horizonte, acerca do caso envolvendo o sumiço da estudante Eliza Samudio, ex-amante de Bruno. 

Frente a frente, para que fossem esclarecidas dúvidas sobre um suposto plano denunciado por Jaílson que teria sido armado por Bola, Bruno e Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, para matar cinco pessoas, entre elas a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, do Fórum de Contagem (MG).

As outras supostas vítimas seriam o delegado Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa de BH (DHPP), o deputado estadual Durval Ângelo (PT-MG), o advogado José Arteiro Cavalcante Lima, representante de Sônia de Fátima Moura, mãe de Eliza Samudio, e também o advogado Ércio Quaresma, ex-defensor do atleta e atual advogado de Bola. 

De acordo com o delegado Islande Batista, durante as três horas de acareação, "foi o Bola sempre negando qualquer armação ou planejamento para matar as cinco pessoas, e o Jaílson falando que teria ouvido de Bola sim (o suposto plano), enquanto os dois (dividiam cela na penitenciária) Nelson Hungria".

Um dos advogados de Bola, Fernando Magalhães, ironizou a versão apresentada por Jaílson. "(O escritor) Monteiro Lobato deve estar com inveja de Jaílson. Eu nunca vi uma história tão fantasiosa como essas. A ideia dele com essas denúncias é obter benefícios da Justiça. Ele já está em cela separada, sozinho, protegido por causa dessas denúncias", afirmou.

O caso Bruno

Eliza desapareceu no dia 4 de junho de 2010 quando teria saído do Rio de Janeiro para Minas Gerais a convite de Bruno. No ano anterior, a estudante paranaense já havia procurado a polícia para dizer que estava grávida do goleiro e que ele a agrediu para que ela tomasse remédios abortivos. Após o nascimento da criança, Eliza acionou a Justiça para pedir o reconhecimento da paternidade de Bruno. Informações do Bnews

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